13 maio 2010

Cartun do Luís Martins


O segundo cartun do autor, certamente tendo em conta o saque da nossa madeira. Recorde o primeiro aqui.

6 comentários:

ricardo disse...

" Quando, à beira da morte, Alexandre, o Grande, convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:

1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e
3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos. "

umBhalane disse...

Adoro cartuns.

Uma boa imagem, caricatura,..., valem mais que um milhão de palavras.

Este é elucidativo, também.

Mas contiunuo, até prova em contrário, a pensar que a China/Chineses são uma benção para África.

Factor de desenvolvimento e ajuda desinteressada, amiga, e de longa data. Sem exigência de contra-partidas, e/ou interferência nos assuntos "internos".

Claro que esta atitude altruísta gera muitos inimigos - daí a sinofobia, inveja, maldizer,...enfim, um ror de reacções negativas.

V. Dias disse...

Cartun emotivo.

A culpa não é dos chineses, albaneses, filipinos, zambianos, etc. Nada disso.

A culpa é sempre nossa.

Samora dizia "quando o feiticeiro entra em nossa casa, é porque alguém abriu a porta".

A responsabilidade é e será sempre para aqueles que dão aval a esses e outros "nacionais e/ou estrangeiros" para saquear a nossa riqueza e frondosa florestal.

Uns, sempre fugindo o cerne da questão, querem dar a entender que mais valia os "Zé-Povinho" a tirarem partido nisso, do que os ´Jaques Chane`. É uma questão de raça.

Zicomo

Anónimo disse...

''Sinceramente falando'', acho que a nossa sociedade ainda não está consciencializada sobre a problemática do desflorestamento. Na minha humilde opinião, o Estado deveria plubicitar os efeitos ambientais e LEGAIS de tal comportamento.

Elisio Leonardo disse...

Ricardo,

Por isso que Alexandre 'e O GRANDE!!!

Lulu Martins disse...

Dos grandes problemas que tem a exploração madeireira, dois me afligem com alguma gravidade:
1. O aproveitamento mínimo da riqueza financeira que pode gerar, ao exportar em bruto e a quase nulo proteccionismo aos madeireiros nacionais, frente aos equipados estrangeiros.
2. O crescente desflorestamento sem reposição.

Desde uma imagem área qualquer, se pode distinguir a fronteira entre Haiti e Republica Dominicana, pelo limite entre verde e castanho, Floresta e deserto. A exploração florestal não foi acompanhada da reposição e os benefícios financeiros foram mínimos (claro, com agravante da “ridícula” divida a pagar a França).

Apenas duas acções: manter o recurso para seguir explorando e sacar o Maximo de benefícios financeiros para o país em geral.