O segundo cartun do autor, certamente tendo em conta o saque da nossa madeira. Recorde o primeiro aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
6 comentários:
" Quando, à beira da morte, Alexandre, o Grande, convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:
1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e
3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:
1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos. "
Adoro cartuns.
Uma boa imagem, caricatura,..., valem mais que um milhão de palavras.
Este é elucidativo, também.
Mas contiunuo, até prova em contrário, a pensar que a China/Chineses são uma benção para África.
Factor de desenvolvimento e ajuda desinteressada, amiga, e de longa data. Sem exigência de contra-partidas, e/ou interferência nos assuntos "internos".
Claro que esta atitude altruísta gera muitos inimigos - daí a sinofobia, inveja, maldizer,...enfim, um ror de reacções negativas.
Cartun emotivo.
A culpa não é dos chineses, albaneses, filipinos, zambianos, etc. Nada disso.
A culpa é sempre nossa.
Samora dizia "quando o feiticeiro entra em nossa casa, é porque alguém abriu a porta".
A responsabilidade é e será sempre para aqueles que dão aval a esses e outros "nacionais e/ou estrangeiros" para saquear a nossa riqueza e frondosa florestal.
Uns, sempre fugindo o cerne da questão, querem dar a entender que mais valia os "Zé-Povinho" a tirarem partido nisso, do que os ´Jaques Chane`. É uma questão de raça.
Zicomo
''Sinceramente falando'', acho que a nossa sociedade ainda não está consciencializada sobre a problemática do desflorestamento. Na minha humilde opinião, o Estado deveria plubicitar os efeitos ambientais e LEGAIS de tal comportamento.
Ricardo,
Por isso que Alexandre 'e O GRANDE!!!
Dos grandes problemas que tem a exploração madeireira, dois me afligem com alguma gravidade:
1. O aproveitamento mínimo da riqueza financeira que pode gerar, ao exportar em bruto e a quase nulo proteccionismo aos madeireiros nacionais, frente aos equipados estrangeiros.
2. O crescente desflorestamento sem reposição.
Desde uma imagem área qualquer, se pode distinguir a fronteira entre Haiti e Republica Dominicana, pelo limite entre verde e castanho, Floresta e deserto. A exploração florestal não foi acompanhada da reposição e os benefícios financeiros foram mínimos (claro, com agravante da “ridícula” divida a pagar a França).
Apenas duas acções: manter o recurso para seguir explorando e sacar o Maximo de benefícios financeiros para o país em geral.
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