17 março 2010

No “O País”


Manchete do “O País” de hoje.
Observação: tema que tem provocado uma grande avidez de intervenção e debate, este o da posição dos doadores do G19, uns criticando, outros defendendo. Até o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, ressurgiu para defender, todo convicto, que, segundo o "Canal de Moçambique", foi graças às ameaças da Renamo que os doadores se tornaram mais exigentes.

4 comentários:

umBhalane disse...

“A comunidade internacional sabe que, havendo uma confrontação em Moçambique, os seus interesses serão vandalizados e que, se a Frelimo corrigir as coisas, haverá um bom senso” – proferiu Dhlakama.

O homem (des)hibernou.

E me fez lembrar Alberto João Jardim, com o devido respeito por ambos.

Neste item, neste concreto caso, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, revela-se um animal poítico, e

entendo que tem muita razão.

TAMBÉM, repito, TAMBÉM, foi graças às ameaças da Renamo que os doadores se tornaram mais exigentes.

Mas não só.

De 0 a 10, 8 pontos para o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama.

Abdul Karim disse...

Eu diria que os doadores se tornaram mais exigentes porque a situacao se tornou insustentavel de ponto de vista de desenvolvimento humano, tendo a frelimo criado essa situacao por manifesta malcriadisse e vontade de retumbar e esmagar tudo e todos.

Viriato Dias disse...

O comércio à semelhança da cultura são duas chaves mestras que garantem a estabilidade. O comércio porque os doadores, indomáveis ou não, tem interesses de negócios no país. Um possível conflito iria colocar em perigo esses interesses. A cultura, vacina poderosa contra as guerras, é uma premissa cada vez mais defendida por ambas as partes, quer o governo quer os doadores.

Mas atenção. Esta não é a primeira vez que o governo cede. Sempre cedou. O problema é o mesmo. A oposição que temos, fora o MDM que ainda é um "petit", é uma sardinha fora do prazo. Pode até matar a fome, mas não deixa de criar convulsões ao estômago.

Zicomo

Viriato Dias disse...

O comércio à semelhança da cultura são duas chaves mestras que garantem a estabilidade. O comércio porque os doadores, indomáveis ou não, tem interesses de negócios no país. Um possível conflito iria colocar em perigo esses interesses. A cultura, vacina poderosa contra as guerras, é uma premissa cada vez mais defendida por ambas as partes, quer o governo quer os doadores.

Mas atenção. Esta não é a primeira vez que o governo cede. Sempre cedou. O problema é o mesmo. A oposição que temos, fora o MDM que ainda é um "petit", é uma sardinha fora do prazo. Pode até matar a fome, mas não deixa de criar convulsões ao estômago.

Zicomo