29 dezembro 2009

Salomão Moyana


Houve coisas graves no processo eleitoral, mas...Editorial de Salomão Moyana no "Magazine Independente" desta semana, na íntegra aqui.

4 comentários:

ricardo disse...

Na verdade, o que o juízes do CC revelam agora é a arte esquizofrénica de servir dois Senhores.

O primeiro, a FRELIMO, é quem os nomeou, paga os seus salários. E irá renovar ou não, seus mandatos. Ou mesmo garantir outros tachos no futuro.

O segundo, é o G-19, que na verdade, ainda é o verdadeiro interessado em preservar o sistema que dirige a casa, que hoje ameaça retirar os fundos com os quais a FRELIMO paga os salários dos srs. juízes, por motivos que, NEM GUEBUZA, é capaz de nos revelar!

Por isso, estiveram os senhores das leis, longos dias a articular um patético Acórdão para agradar gregos e troianos, mas que acaba agradando só quem nunca o leu.

Enfim, the show must go on, e todos os actores desta comédia eleitoral milionária sabem o seu dever e o momento de intervir, incluindo os famosos media "independentes", sempre com uma no cravo e outra na ferradura, tanto que agora vêm já sugerir aquém demostrou ser incapaz de resolver coisa alguma, que seja - uma vez mais - o responsável por apresentar tal solução, que assuma-se, nunca aparecerá. Porque não interessa a ninguém, incluindo estes media, que ficariam sem matéria para encher as páginas dos jornais.

Não seria bom vermos srs. Moyana, Mabota e outros a defenderem um SISTEMA ELEITORAL assente numa eleição Uninominal, teriam coragem suficiente para escreverem isso no jornal?!

Porque estar sempre na posição de crítico e pouco contribuir com ideias para mudar o cenário, é o mesmo que nada. Porque acima de tudo, os supracitados senhores, também votam, logo legitimam o sistema eleitoral que afinal dizem não prestar.

Entonces, ¿Por qué no te callas?

Anónimo disse...

Gostei do sistema uninominal. Por acaso se adoptassemos este sistema, teriamos muitas surpresas no vermelhao. A proposito, os executivos eleitos deputados, como irao dividir-se entre o parlamento e as empresas?

Unknown disse...

Seria uma forma mais justa e efectivamente representativa.

Reflectindo disse...

Ricardo

Bom, não deixes essa tarefa para Moyana e Mabota. Eles e demais compatriotas de bom senso e fé talvez ainda não tenham pensado nisso por razões que nem sabemos. Pode ser por falta de experiência e não só. Há uma discussão boa aqui no Manisfesto...
Alguns sistemas sobretudo os mais justos e efectivamente representativos usando a expressão do Chacate e os mais democráticos constituem uma ameaca para alguns que duma ou doutra maneira têm poder - nos partidos, por exemplo.

A ideia do Ricardo sobre um sistema uninominal é muito importante e podíamos comecar a debater com seriedade. Talvez um dia se experimente.

Um abraco