Tradução livre do ShiNhungwe (língua falada em Tete, minha terra natal): abra os olhos, cuidado há muitos buracos na estrada! Olhem, Bairro da Polana, cidade de Maputo: no cruzamento da Rua Nkunya Kilido com a Avenida Friedrich Engels, estais a ver uma caixa da EDM vandalizada (primeira foto a contar de cima) e se, em viatura não 4x4 e fascinados com o vandalismo da Engels, não tendes cuidado na Kilido, a oficina vos espera tragicamente (segunda foto); depois, visitada a cidade e querendo vós ir da baixa para a alta da cidade, na rua que sobe da marginal (junto ao Clube Naval) para a Julius Nyerere, tereis de enfrentar o mesmo dilema buracal como mostra a terceira foto. Que os espíritos 4x4 vos protejam!
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
27 dezembro 2009
Fungula maso, muna madhindi mazindgi munseiu!
Tradução livre do ShiNhungwe (língua falada em Tete, minha terra natal): abra os olhos, cuidado há muitos buracos na estrada! Olhem, Bairro da Polana, cidade de Maputo: no cruzamento da Rua Nkunya Kilido com a Avenida Friedrich Engels, estais a ver uma caixa da EDM vandalizada (primeira foto a contar de cima) e se, em viatura não 4x4 e fascinados com o vandalismo da Engels, não tendes cuidado na Kilido, a oficina vos espera tragicamente (segunda foto); depois, visitada a cidade e querendo vós ir da baixa para a alta da cidade, na rua que sobe da marginal (junto ao Clube Naval) para a Julius Nyerere, tereis de enfrentar o mesmo dilema buracal como mostra a terceira foto. Que os espíritos 4x4 vos protejam!
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1 comentário:
Mas, hoje em dia, quem não tem 4X4 (e,está começando, quem não tem 4X4 BMW, Porsche Cayenne ou Mercedes) não é gente.
Entidades infrahumanas como eu, o meu caríssimo amigo e aqueles que nem bicicleta têm, só por favor têm direito de cidade, quanto mais de queixa.
Afinal, como diria o "povão" (nas suas visões certamente arcaicas e obscurantistas acerca da apropriação da riqueza), vivemos na era dos feiticeiros.
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