Em Kigali, após um encontro com o presidente Paul Kagame, a ministra moçambicana da Justiça, Benvinda Levy (na imagem), assegurou que o nosso país está disposto a colaborar para localizar e a levar à justiça aqueles que estiveram envolvidos no genocídio ruandês e que se refugiaram entre nós - reportou na sua edição online de hoje o TheNewTimes ruandês, aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
6 comentários:
Bom, bom, era preocupar-se com o genocídio dos Ndebeles, levado a cabo no VIZINHO Zimbabué pela famigerada 5ª Brigada na Província de Matabeleland - Operação Gukurahundi/Murambatsvina("as primeiras chuvas que limpam os vestígios de milho antes de uma nova colheita" em língua Shona).
Com auxílio de mercenários comunistas internacionalistas Norte-Coreanos!!!
Com a agravante, penso, que os Ndebeles são "irmãos" dos que mandam, AINDA, em Moçambique.
Vá lá um indivíduo entender estas coisas.
Agora, Ruanda, é marrabenta.
...daqui a pouco...um pouquinho mesmo... vamos comecar pedir doacoes para buscas e capturas...
...fazemos as buscas,... e capturamos as doacoes...
os ruandeses do genocideo...sao amigos...nao podemos entregar...
Sem querer aumentar lume a fogueira e muito menos com inteccoes xenofobas, acho esquisito que grande parte (pelo menos na cidade de Maputo) dos comerciantes de contentores, sejam provenientes dos grandes lagos. Sera possivel que venham como refugiados de paises devastados pela guerra e tragam consigo capacidade financeira de realizar investimento deste nivel? Deve-se questionar qual a origem dos fundos que trazem, porque senao, ate prova em contrario, possivelmente faziam parte do agentes do genocidio.
À duas semanas atrás, dizia um comentador da TVM que um pequeno estado como o Ruanda não teria capacidade de desestabilizar Moçambique, i.e atacar militarmente.
Esqueceu-se o douto comentador que, para se atacar um país, não bastam balas. Palavras certas, no momento certo são mais importantes do que tudo o resto.
E Moçambique tem conseguido na via diplomática, o que nunca conseguiria se usasse armas: Prestígio e respeito internacionais, muitas vezes reflectido na mediação de conflitos no mundo.
Pese embora, internamente, a nossa PRM e FADM mostrem as garras, mas lembre-se, contra políticos e opositores do regime. Porque nem o crime organizado já conseguem suster.
E esse prestígio, não foi fácil de conquistar. E ele, pode ser perdido, se ficar demonstrado que Moçambique não acata as determinações internacionais de Arusha.
Para já, o Ruanda cancelou a apresentação de Cartas Credenciais na Ponta Vermelha. Está feito o reparo.
E, Guebuza, como bom entendendor, já se está a mexer. O contrário que os nossos "analistas" poderiam imaginar, mandatou B. Levy para ir pedir calma a Kagamé.
O novo Israel de África mora em Kigali. Não foi por acaso que, antes de partir a espinha ao Savimbi, Ze Dú entendeu-se primeiro com Kagamé.
Ruanda. Porque quem os sinos dobram?
http://www.af.mil/news/story.asp?id=123090102
E nós...
Compreendendo a geo-política do Ruanda," Intervention, Ideology and Altruism: Rwandan
Involvement in Darfur"
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:p25NiIJK2XYJ:www.socialsciences.manchester.ac.uk/disciplines/politics/researchgroups/cip/publications/documents/DanielleBeswickCIPPaper.pdf+Rwanda+continues+to+modernize+its+military&hl=en&sig=AHIEtbRC07C9rU-CYsA2Pop5VfY7K6Br1w
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