De acordo com o Macauhub, a abertura em Moçambique do Centro de Tecnologia Agrícola da China vai servir para satisfazer a procura de alimentos por parte da população chinesa, afirma Emeka Chiakwelu, director da Afripol - Centro Africano de Estratégia Económica e Política. (...) A China está em posição de ganhar muito. (...) A China está a abrir a porta a uma notável exploração comercial e a grandes lucros”, refere Chiakwelu." Claro que Moçambique também vai beneficiar, assegurou ele (nota: no título está a tradução de “of course").
5 comentários:
Então Sr. unBhalane, isto é "a velha canção" ou é a eterna realidade?
1- Biocombustíveis e deslocalização industrial;
2- Reservas alimentares alugadas a estados soberanos.
E o que é que nós fazemos? Ver a banda a passar.
Eu quero recordar que, por algo similar a isto, Ravalomanana foi removido do poder em Madagascar.
Que povo tão benevolente, o Moçambicano.
Caro Sr. Ricardo
Esses anunciados investimentos são de natureza, cariz, bem diferente.
São investimentos bem intencionados, de países irmãos.
Agora, se fossem de outros países, mais propriamente do Ocidente, era/é preciso muito cuidado.
Cuidado com interesses obscuros – neocolonialismo, racismo, a “velha canção”.
É que há bons investimentos, e maus investimentos.
Moçambique, a sua vanguarda dirigente, escolhe apenas os melhores.
Boa sorte, muito sucesso, e bom trabalho.
Porquê que nao somos capazes de fazer o que os estrangeiros vem. fazer na nossa terra?
Falta de capacidade?
falta de meios tecnológico e científcos?
falta de fantasia?
Nao temos mesmo... capacidade para produzir, constituir reserva alimentar e exportar?
A nossa terra é fértil!
falta é de estratégias, insentivos e políticas mais dinamicas.
Entao aí "concordo2 com o apoio dos nossos irmaos....
Agora o povo devia perguntar quem é quem? porque o país já foi vendido teremos um problema sério para recupera-lo...!
Como é que um país, com um deficit permanente na sua bolsa alimentar, vende suas terras aráveis para outros países não morrerem à Fome? Cogitemos:
1- Porque a Lei de Terras é tão ambígua na sua redacção, que o permite tacitamente;
2- Porque espera depois importar os bens alimentares já transformados desse país, ou, recebê-los em bruto em forma de quota de produção, que potenciará o surgimento da indústria transformadora local;
3- Resolver o problema do crescente desemprego urbano, cuja frustação social máxima, se exprime nos LINCHAMENTOS, encorajando o regresso dessa grande massa problemática ao campo;
4- Amortizar a sua dívida externa, com investidores a serem mandatários da dívida em nome desses estados soberanos;
5- Potenciar áreas da defesa e segurança, numa relação "win-win",preenchendo o vazio criado pelo desaparecimento do Pacto de Varsóvia;
6- Reposicionamento geo-político, perspectivando a nomeação de mais actores em posições estratégicas dos fora mundiais, criando assim uma imagem mais positiva do país.
Continua... (se alguém se lembrar de alguma coisa, acrescente).
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