15 dezembro 2009

当然

5 comentários:

ricardo disse...

Então Sr. unBhalane, isto é "a velha canção" ou é a eterna realidade?

1- Biocombustíveis e deslocalização industrial;
2- Reservas alimentares alugadas a estados soberanos.

E o que é que nós fazemos? Ver a banda a passar.

Eu quero recordar que, por algo similar a isto, Ravalomanana foi removido do poder em Madagascar.

Que povo tão benevolente, o Moçambicano.

umBhalane disse...

Caro Sr. Ricardo

Esses anunciados investimentos são de natureza, cariz, bem diferente.
São investimentos bem intencionados, de países irmãos.

Agora, se fossem de outros países, mais propriamente do Ocidente, era/é preciso muito cuidado.
Cuidado com interesses obscuros – neocolonialismo, racismo, a “velha canção”.

É que há bons investimentos, e maus investimentos.

Moçambique, a sua vanguarda dirigente, escolhe apenas os melhores.

Boa sorte, muito sucesso, e bom trabalho.

Linette Olofsson disse...

Porquê que nao somos capazes de fazer o que os estrangeiros vem. fazer na nossa terra?
Falta de capacidade?
falta de meios tecnológico e científcos?
falta de fantasia?
Nao temos mesmo... capacidade para produzir, constituir reserva alimentar e exportar?
A nossa terra é fértil!
falta é de estratégias, insentivos e políticas mais dinamicas.
Entao aí "concordo2 com o apoio dos nossos irmaos....

Unknown disse...

Agora o povo devia perguntar quem é quem? porque o país já foi vendido teremos um problema sério para recupera-lo...!

ricardo disse...

Como é que um país, com um deficit permanente na sua bolsa alimentar, vende suas terras aráveis para outros países não morrerem à Fome? Cogitemos:

1- Porque a Lei de Terras é tão ambígua na sua redacção, que o permite tacitamente;

2- Porque espera depois importar os bens alimentares já transformados desse país, ou, recebê-los em bruto em forma de quota de produção, que potenciará o surgimento da indústria transformadora local;

3- Resolver o problema do crescente desemprego urbano, cuja frustação social máxima, se exprime nos LINCHAMENTOS, encorajando o regresso dessa grande massa problemática ao campo;

4- Amortizar a sua dívida externa, com investidores a serem mandatários da dívida em nome desses estados soberanos;

5- Potenciar áreas da defesa e segurança, numa relação "win-win",preenchendo o vazio criado pelo desaparecimento do Pacto de Varsóvia;

6- Reposicionamento geo-político, perspectivando a nomeação de mais actores em posições estratégicas dos fora mundiais, criando assim uma imagem mais positiva do país.

Continua... (se alguém se lembrar de alguma coisa, acrescente).