28 maio 2008

Barama: a 48 delegados da vitória (e Teresa poderá ser embaixadora em Moçambique)





O pré-candidato democrata às eleições norte-americanas, Barack Obama, precisa apenas, agora, de 48 delegados para vencer a nomeação democrata, em disputa nos Estados de Puerto Rico, Dakota do Sul e Montana. O senador Barama - que tem agora o suporte do ex-presidente cubano Fidel Castro - está à frente de Hilary Clinton em votos, delegados e ganhos em Estados (email hoje recebido de David Plouffe, chefe da campanha de Obama).
Tenho para mim que ele será o próximo presidente dos Estados Unidos da América. E recordo que há muitos meses e de forma contínua aqui falo dele.
Se Obama for o próximo presidente norte-americano, coloco como hipótese que a futura embaixadora americana no nosso país será Maria Teresa Thierstein Simões-Ferreira, nascida em Maputo em 1938 e esposa do bilionário senador John Kerry, apoiante de Obama. Ganda hipótese, não é?

13 comentários:

micas disse...

Gostei sobretudo do " Ganda hipótese"....pelo menos linda ela é!( a hipótese claro)

Vamos a continuar a torcer por Obama.Eu torço!

Anónimo disse...

Por mim acho interessante que nós os africanos torcemos pelo Obama mais pela cor da pele (e muitos pela simpatia pelo Partido Democrata que normalmente tem uma política externa "mais simpática" para países pobres como o nosso), pelo facto de ser negro.

Porque no resto todos sabemos que não é a cor da pele que vai mudar o posicionamento habitual dos EUA no mundo. Esse é um país com extruturas bem sólidas, e que por isso não são abaladas pela mudança do nome ou da cor ou do partido do presidente do país. O que quero dizer é que nós continuaremos sendo tratados como periféria. Quer ganha McCain, quer ganhe Hillary ou Obama. Essa é a realidade nua e crua.

Mas também simpatizo com a forma como Obama conduziu/tem conduzido sua campanha dentro do partido. Parece ter uma equipa muito competente eque sabe o que quer.

Aliás estas "internas" do Partido Democrata têm sido uma boa promoção a "democracia intra-partidária" e ao debate (sempre difícil) dentro dos partidos. E acredito que o Partido Democrata só sai ganahando com esse rally (contrariando assim a opinião daqueles que temiam que esta prolongadíssima corrida interna poderia ser nefasta para o DP).

É somente um comentário rápido.

Inácio Chire

AGRY disse...

Ñeste caso, e nestas circunstâncias, não me quero envolver em polémicas.Apenas para enviar um link. Ei-lo

http://www.granma.cu/portugues/2008/mayo/mar27/reflexion-27may.html

Anónimo disse...

Então o Inácio acha que as pessoas torcem por Obama pela sua cor de pele? Se assim é muito triste fico ao pensar que teimam em persistir pessoas para quem a cor tem significado.

Não temos tido nós exemplos do que são os anteriores presidentes? Um voto de confiança na mudança é necessário.É urgente.É preciso!

O que faz falta à malta é...sonhar! E o mundo pula e avança como bola colorida.....

Carlos Serra disse...

Apenas algumas palavras:
1) Talvez eu tenha sido o primeiro neste país a apoiar publicamente o senador Obama e a inscrever o meu nome na lista dos seus apoiantes estrangeiros. E por que o fiz? Não foi por Obama ser misto (ainda que me agrade o seu lado queniano), mas por ter um programa social real, o que Hilary não teve nem tem e muito menos o candidato republicano. Ora, sou sempre a favor dos programas sociais. Se Obama vai poder pôr em prática o seu, é uma outra questão. Avançar com um programa social sólido em eleições americanas, num país de assistencialismo negado, é obra, era e é, já, pré-revolução, é coragem, é honestidade.
2) Avançando uma hipótese extremista, os Estados Unidos apenas tiveram duas revoluções: a de 1775/1783 e esta agora, iniciada em 2007. Se tantos milhões de americanos, independentemente da raça, do sexo ou da posição social, têm votado em Obama, apenas mostra que a segunda revolução americana está em marcha.
3) Sem dúvida que o que foi, o que já passou, continua regra geral a presidir às representações e aos desenhos que fazemos do futuro. Tudo parece mostrar que nada irá mudar na história americana, onde a voz do Capital falta alto e forte. Porém, já algo, muito algo mudou. E não podemos estar completamente certos de que mais não mudará. O único destino das sociedades e o das mentalidades é o de mudar, mesmo quando não parece, mesmo quando os hábitos nos vestem por temporalidades longas e múltiplas.

Anónimo disse...

Era somente para adicionar alguma "lenha a fogueira"....consegui arrancar mais umas linhas do professor Carlos Serra.

Viva a troca de ideias.

I Chire

Anónimo disse...

Creio que a Teresa Kerry nasceu em nacala e não em Maputo como se tem divulgado. Perdoem-me se tou errado

Carlos Serra disse...

Veja aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Teresa_Heinz

Anónimo disse...

Bem ... deixemo-nos de fantasias, a Teresa está-se nas tintas para Moçambique ... e com 70 anos parece ser tarde para perder a "virgindade" nas lides da diplomacia. Nos dias que correm precisamos de gente jovem.

Anónimo disse...

Bem ... deixemo-nos de fantasias, a Teresa está-se nas tintas para Moçambique ... e com 70 anos parece ser tarde para perder a "virgindade" nas lides da diplomacia. Nos dias que correm precisamos de gente jovem.

Anónimo disse...

No mínimo acho muito deselegante este último comentário.

Novos precisam-se sim.Mas mal vai o mundo quando pessoas há que assim tratam os seus anciãos.

Saberá este comentador quem é de facto a Teresa? Já com ela se cruzou?

Discordar de uma ideia aqui lançada é, ou pode ser salutar.Mas saibamos senhores comentar com elevação.Este espaço e o Professor bem o merecem

Anónimo disse...

Éste último comentário é curioso. Quando são africanos de 70 anos ou mais, nós aqui, incluindo este blog, insistimos em desqualifica-los para as lides governativas sob a alegação de que são velhos.
Quando são europeus/americanos somos convidados a dizer isso com elevação. Curiosíssimo!
Naguib

Nelson disse...

Azedo Sabor de racismo nesse comentario de Naguib. Quando um velho africa 'e desqualificado como caso de Mugabe, o 'e pelo que faz e nao que finalmente se acredita ser pela idade.