Praça João Mendes, São Paulo, hoje, manhã, mundo por todo o lado. Banco do Brasil. Em frente estão quatro moças, moças exibindo todo o seu potencial feminino, todas com ar provocante, aliciante, barriga ao léu, botim anunciador. Perguntei à minha acompanhante brasileira se as moças faziam publicidade do banco. Respondeu-me que não sabia. Intrigado, fui a uma delas e, delicadamente, pedindo desculpa pela intrusão, perguntei-lhe se se tratava de fazer reclame feminino do banco. Doce, sorridente, compreensiva perante tão antropológica pergunta, disse-me: "É programa!". Programa?, perguntei. "Sim, programa!" Bem, agradeci e entrei numa farmácia perto. "Senhor, diga-me, aquelas moças ali fazem publicidade ao banco?"- perguntei ao sorridente farmacêutico. "Não, é programa". Enquanto isso, a minha acompanhante fazia a mesma pergunta a uma farmacêutica. Resposta, seca: "É mulher da vida, ué!"
Bem, programado que fiquei, finalmente compreendi. Era e é programa.
Bem, programado que fiquei, finalmente compreendi. Era e é programa.
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