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Aqui está, uma vez mais, um problema: um Estado benfeitor está confrontado com a apatia do seu povo de Cabo Delgado perante a higiene. Quer isto dizer que o povo é por natureza porco? Não. O problema consiste em saber por que razão ou por que razões esse povo está apático. E esse problema tem a ver com a apatia epistemológica do Estado em relação àquilo que o povo dele pensa. E em relação àquilo que consistiria em saber se o povo foi devidamente envolvido na campanha não como objecto, mas como sujeito do processo num processo de real modificação das condições e das relações sociais de vida.
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