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Segundo o
Wamphula Fax, citado por
Imensis, a descoberta de um jazigo de turmalinas em Tomo-M’zia, círculo de Mahula, a dezoito quilómetros da vila-sede do distrito de
Mogovolas, província de Nampula, deu origem a uma grande agitação social, com um saldo de um morto e alguns feridos, depois que cerca de cinco mil garimpeiros se lançaram na corrida às turmalinas. Na quarta-feira, um contingente da Polícia de Intervenção Rápida interveio no local com recurso a gases lacrimogéneos, dispersando os garimpeiros nacionais e estrangeiros. Quer a Associação Mineira de Nametil quer os garimpeiros condenaram a intervenção policial. Estes últimos afirmaram que "estavam profundamente indignadas pelo facto de as autoridades, presentes na ocasião, terem aproveitado a confusão para lhes surripiarem as suas pedras preciosas de elevados valores, o que consideram um roubo descarado. E acrescentaram: "Lançaram a confusão com o intuito premeditado de se apoderarem das nossa valiosas pedras para irem vendê-las aos estrangeiros. A nós, população, eles não nos enganam". E - acrescentaram -, "para disfarçar também carregaram as pás e picaretas utilizadas no garimpo." Estão detidos 38 cidadãos estrangeiros.
Confira aqui.
Recordo que em Novembro do ano passado referi neste diário o que então chamei "
A guerra das turmalinas em Báruè".
2 comentários:
"Diario de um sociologo" is my must-read for Mozambique and Africa.
At present, my other obligatory daily reads are: The Washington Post(US), The Times(UK), The Asahi Shimbun-english edition(Japan)and The Age(Australia).
Many thanks!
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