Essa a grande manchete do "Savana" de hoje. O semanário revela ainda que, antes da compra, o secretário permanente da província de Sofala, Sr. António Máquina, vivia em casa arrendada a 47,7 mil Mtn/mês. Ambas as coisas com dinheiro do Estado.
A casa foi comprada em 2005 e situa-se na Ponta-Gêa, um dos bairros nobres da cidade da Beira (edição de 12/01/07, p. 2).
Na frente do combate contra a pobreza absoluta, estamos no bom caminho.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
5 comentários:
Inde, xamuali Esfinge, tudo isto é uma máquina!
Esfinge, é o que logo pensei, pois sempre me interroguei pelos custos dos administradores tão inúteis nas capitais provincias + Nacala-Porto, Ilha de Mocambique e Maxixe. Este dinheiro não seria suficiente para se investir am camiões para remover o lixo nessas cidades. Porquê será assim que os nossos governantes não pensam em racionalizacão do dinheiro que nos dispomos no momento? será porque pensam que a torneira de Paris estará sempre à disponíbilidade? Ou é por falta de nossa exigência pela parte dos nossos impostos? Enfim, muitas perguntas a saber que o ministro Chomera disse que os custos não seriam elevados.
António
E anda o povo do Xhpamanine revoltado com o excesso de lixo!Mas o Município de Maputo argumenta que não tem carros suficientes. Vou acrescentar algo a propósito no post.
Eu tenho em crer que a auditoria as contas do estado e obrigatoria... de cada vez que o nosso estado nos diz que nao faz tal e tal coisa, nao poderiamos simplesmente perguntar se nao podem tirar uns dinheiritos nestes investimentos fundamentais, mas que nos ignobeis cidadaos comuns continuamos sem compreender para que servem?
Ou talvez deveriam fazer umas campanhas de conscientizacao da importancia dos postos de administracao ora criados, para os quais a salarios e subsidios de alojamento, etc., mas que nao haja para mais medicos, enfermeiros e professores nas provincias e distritos.
Leiam o editorial do "Savana" no meu último post.
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