18 abril 2006

Sociologia sincrética



Essa mesmo, que abole os "cortes epistemológicos", que não engaveta o mundo e a vida em binarismos irredutíveis, que não separa, como compartimentos estanques, os modernos e os pré-modernoos, oa nós e as populações, os urbanos e os rurais, a cidade e o campo, os colectivos e os indivíduos, as opções e os determinismos, o homem e a sociedade, o formal e o informal, a opinião e a razão, o senso comum e a ciência, o juízo de valor e o juízo de facto. Uma sociologia que estuda com os mesmos parâmetros processuais a verdade e o erro e, especialmente, que tem a humildade de tratar ao mesmo nivel diferentes concepções locais de verdade e erro. Uma sociologia das interfaces, dos híbridos, que em todo esses territórios cognitivos encontra pontes, levadações, cruzamentos, coalescência, redes de penetração e aliança.

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