De acordo com o "Notícias" de hoje, "um cidadão indiciado de roubos no Bairro de Txumene-1, uma zona de expansão do município da Matola, foi espancado pelos residentes locais até à morte na madrugada de terça-feira. Até às primeiras horas de ontem, o corpo do finado jazia no local, apesar de uma brigada da Polícia da República de Moçambique ter estado no local dos acontecimentos na manhã do dia da ocorrência do homicídio." (obrigado ao Adérito Magumane por me ter chamado a atenção para a ocorrência)
Quatro pessoas tinham sido linchadas no município da Matola em Agosto e Setembro.
Com esta nova vítima - a última registou-se na cidade de Lichinga -, eleva-se para 43 o número de linchados este ano no país em zona urbana e péri-urbana, nos casos publicamente reportados -, a saber: doze em Chimoio, onze na Beira, dez em Maputo, dois no Dondo, um em Vandúzi, um em Quelimane, quatro na Matola, um em Lichinga e agora este na Matola. Desta estatística, não constam os casos dos linchamentos por acusação de feitiçaria em área rural.
Observação: os linchamentos tornaram-se definitivamente uma coisa natural no país. Reuniões, campanhas de sensibilização, avisos, condenações, detenções, nada disso tem surtido efeito. Pergunta aos leitores: o que leva os cidadãos a pôr de lado os órgãos formais da nossa justiça e a optarem pela privatização da violência sumária?
Quatro pessoas tinham sido linchadas no município da Matola em Agosto e Setembro.
Com esta nova vítima - a última registou-se na cidade de Lichinga -, eleva-se para 43 o número de linchados este ano no país em zona urbana e péri-urbana, nos casos publicamente reportados -, a saber: doze em Chimoio, onze na Beira, dez em Maputo, dois no Dondo, um em Vandúzi, um em Quelimane, quatro na Matola, um em Lichinga e agora este na Matola. Desta estatística, não constam os casos dos linchamentos por acusação de feitiçaria em área rural.
Observação: os linchamentos tornaram-se definitivamente uma coisa natural no país. Reuniões, campanhas de sensibilização, avisos, condenações, detenções, nada disso tem surtido efeito. Pergunta aos leitores: o que leva os cidadãos a pôr de lado os órgãos formais da nossa justiça e a optarem pela privatização da violência sumária?
3 comentários:
Barbaridade. Tenho dito.
E que mais, Tivane?
Continuo a aguardar a sua resposta. O que mais me apaixona é uma certa visão dos linchadores enquanto categoria exterior às relações sociais ou enquanto movimento instintual. É isso?
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