10 maio 2010

Os vasos capilares do poder político (3)

Mais um pouco desta série.
Escrevi no número anterior que
o meu interesse reside no que chamo capital directivo, em todo um vasto e variado conjunto de instituições, formais umas, informais outras, visíveis umas, invisíveis outras, exemplificadas pelas famílias, pelas escolas, pelos sindicatos, pelas igrejas, pelos curandeiros e pelas autoridades ditas tradicionais.
Mais particularmente, estou interessado em escrever um pouco sobre três instâncias que considero fundamentais no processo político de reprodução das relações de produção em Moçambique: igrejas, curandeiros e autoridades ditas tradicionais.

(continua)

1 comentário:

ricardo disse...

Recordando uma cancao celebre...

"...Verdes campos
Verdes campos
E muita terra por cultivar
Muita terra dizemos nós
Muita gente por educar
Longas estradas por acabar
E muito homens para formar
Tudo isso depende de nós
Nada se faz sem sacrificio
Pois primeiro realizar
E no futuro os benefícios
Mas antes disso há um segredo
É preciso planificar
É preciso auscultar
Aquele que vai realizar
Porque afinal é o próprio povo
Quem vai realizar é o próprio povo
E aí se encontra o segredo do povo..."

Achei interessante, porque hoje em dia, fazem exactamente ao contrario.