10 maio 2010

DZ


Após um interregno provocado por uma avaria na fibra óptica afectando o Centro/Norte do país, o “Diário da Zambézia” regressou, aqui.

7 comentários:

V. Dias disse...

Nos tempos de Machel, se isso fosse acontecer, era considerado um crime contra o Estado. Uma tentativa de golpe de Estado. Pois é, verdade ou não, o país não pode estar refém das companhias, telefonia, etc. Há que tomar medidas para minimizar esta situação.

Quanto ao título do post, é uma brincadeira de mau gosto. Isto só envergonha o país.

Zicomo

ricardo disse...

E a minha pergunta ao Professor Serra e saber que especie de "roubo ao desenvolvimento" e este?

Porque aqui, nao e a rale, mas sim as supostas "vitimas" desse roubo quem esta sendo acusado...

Sem duvidas, um outro prisma do mesmo assunto.

umBhalane disse...

O Chinde anda em maré de muito AZAR.

Prenderam-lhe o desenvolvimento.

Aliás, a TODO o Baixo Zambeze - Luabo, Matilde, Inhacatiua, Chacuma,...

AZAR, mesmo.

Dinis Chembene disse...

Creio que o jornalista autor destas linhas devia ter investigado melhor esta informação e nao somente basear-se no discurso dos populares. Quantas vezes, a anivel dos distritos, com as visitas do chefe de estado e agora tbm replicadas pelos governadores, alguns sectores "insatisfeitos" usam estas ocasioes para "linchar" publicamente um e outro. Estive no Chinde por 45 dias no ano passado e uma das coisas que constatei é que as principais ONG'S, que actuam no distrito, tem barcos proprios. Era importante sabermos da reportagem de que ONG'S se trata e qual por exemplo a frequencia do uso da ambulancia para o trabalho dessas organizacoes.

Antonio Zefanias disse...

Caro Dinis, saudacoes!

A equipa do DZ viu atentamente o seu comentario face ao artigo sobre uso de ambulancia maritima no Chinde que so beneficia aos responsaveis das ONGs.

Agradecemos por teres dado a cara, porque muitos falam em anonimato.
Ora bem, neste seu comentario diz ter "estado no Chinde por 45 dias no ano passado e uma das coisas que constatei é que as principais ONG'S, que actuam no distrito, tem barcos proprios". (Sic)

E mais, pedes para que o articulista, jornalista investigue mais. Sim sr, mas gostariamos de lhe dizer o seguinte:

1. A noticia nao foi veiculada sem bases, porque se for a ler com atencao, foi a populacao que denunciou estes actos em pleno comicio orientado pelo governador, dai que, o assunto ja enfastiou aos populares.

2. Quando diz que as ONGs tem barcos proprios, afinal, quem nao gosta de papas feitas? Queres nos dizer que em algum momento as tais ONGs nao se beneficiam do barco ambulancia? Afinal sao eles que deram e olhando como 'e que esta Chinde, usam-no sim, para seus afazeres.

3.Ainda o articulista da peca, ouviu o director de saude local, este como funcao dele e para nao perder o pao, troxe justificacao infundada na nossa optica, dizendo que a unica coisa que sabe 'e que o meio de transporte, gasta muito combustivel. Agora, veja so esta resposta do director. Afina, quem deve ser castigado por este gasto de combustivel 'e a populacao? Quando estas ONGs, governo, etc, pensaram em colocar um barco ambulancia, porque nao fizeram um estudo antes para saber dos gastos e se era reentavel ou nao?

Sao apenas estas questoes tambem que queremos deixar para o nosso caro leitor Dinis.

Atenciosamente

Antonio Zefanias

umBhalane disse...

O contaditório é sempre bonito.

Agora, há sempre alguém que desconsegue viver com o cotraditório.

Assim ganhamos TODOS.

Parabéns a ambos, os dois.

Dinis Chembene disse...

Caro Antonio Zefanias.

Talvez eu nao tenha exposto as minha opinião sobre o artigo de forma clara, vou tentar colocar-la novamente.
1. Minha intenção era de alertar de que nao podemos tomar um determinado facto a prior como verdadeiro, porque a populacao é que disse. o proprio conceito de populacao é questionavel, porque em muitos casos um e outro é que falam e os outros batem as palmas. Por vezes podemos nos deixar levar pelas aparencias.
2. Na entrevista o director da saude assume que a ambulancia é tambem usada pelo pessoal da ONG's, mas nao diz em que circunstancias/frequencia estes o fazem. Se em missoes ligadas a saude e ou de outra natureza. E tambem nao ficou claro por que é que ele autoriza.
3. Tambem poderiamos tentar perceber que tipo de doentes a ambulancia deve atender. Quantos casos precisaram de evacuacao e que a ambulancia nao atendeu. Enfim este tipo de coisa deve ser aflorada.
4. Sera que foi discutida com a populacao as regras do uso da ambulancia, tendo em conta as limitacoes?
5. Agora quanto a viabilidade do uso da ambulancia é outro assunto, que tristemene se observa por quase todo Moçambique, parece que na altura de alocar meios a logica da viabilidade nao faz sentido. Como é o caso dos barcos que deviam fazer a ligacao entre Maputo e Matola.

Dinis Chembene
Estamos juntos