12 setembro 2009

Discursos pacificadores e avisadores

Somos uma família e quando há zangas devemos sentar-nos, mesmo debaixo de uma árvore, para conversarmos e resolvermos os problemas, serenamente, apenas pelo diálogo, nada de arruaça, a guerra não leva a parte alguma - resumo meu de uma intervenção veemente do porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, António Chipanga, citado pela Rádio Moçambique há momentos e a propósito das eleições e da exclusões eleitorais havidas.
Adenda: multiplicam-se no país os apelos oficiais à ordem, ao equilíbrio, ao diálogo, à unidade nacional, mesmo à festa; mas também os avisos de punição em caso de desacatos. Vamos a ver se há pesquisadores a coligir todo este tipo de discursos pacificadores e avisadores para os analisar, pode dar uma bela tese.

3 comentários:

Abdul Karim disse...

Mas sao eles que estao a falar de Guerra...

Sozinhos...

Viriato Dias disse...

Estas eleições prometem. Estou a esfregar as mãos. O importante é ouvir a mensagem e ir votar com consciência. Eu já estou à espera do dia "d". Ah, querem saber o meu voto: vai para o MDM e o seu líder. É jovem e civil. Chega de políticas enfadonhas.

Um abraço

umBhalane disse...

Vamos cair na real!

Infelizmente, e geralmente, como se faz a história dos Povos, das Nações, dos Estados???

Ainda que mal pergunte!!!

Infelizmente, a tão apregoada sabedoria moçambicana (africana), a diferença sempre sublinhada em relação aos decadentes e colonialistas ocidentais, está bastante arredada nestes dias cinzentos.

Falta a sabedoria, a tolerância, o respeito pelos outros.

Faltando estas coisas, só restam aos Povos Moçambicanos,

a escravidão, sua continuação, ou

a luta, a conquista da democracia real e verdadeira.

Moçambique é igual aos outros Estados do mundo.

Olhem para a história, e verão o caminho.

Votos para que a sabedoria vença.