15 setembro 2009

No "Magazine Independente"


No "Magazine Independente" desta semana, p. 5. Clique com o lado esquerdo do rato sobre a imagem para a ampliar.
Adenda: estou a tentar obter via email o editorial de Salomão Moyana com o título "Uma escola de Direito chamada CNE!", no qual mostra as irregularidades alegadamente cometidas por esta instituição e afirma que "esta é a pior CNE, em termos de ausência de valores básicos como independência e imparcialidade no tratamento das diferentes candidaturas" (p. 7).

8 comentários:

Viriato Dias disse...

Conheci o Sr. Leopoldo da Costa no ISCTEM. Era até então um homem íntegro e incapaz de se deixar corromper, muito menos engolir sapos. A ética era um adjcetivo no seu seu comportamento. Era, em suma, um homem que eu achava mudar o destino da CNE, mas para o melhor. Enganei. A sua permanência na CNE, tal como tantos outros, só serviu para fazer currículo e mais nada. Que se lixe os partidos. Esquece-se Sr. Leopoldo que esses partidos são o povo. Estou muito triste com a atitude da CNE, onde por sinal mora muitos académicos, afinal vem provar que a nossa academia está em crise.

Um abraço

Joaqum Macanguisse disse...

Envie o editorial em PDF formato A4 sera que satisfaço a sua preucupação

Nkutumula disse...

O Dr. leopoldo da Costa nao eh jurista. Os juristas por ele consultados colocaram-lhe uma casca de banana. Ele que passe a ter muito cuidado com eles. A CNE nao eh o Sr. Leopoldo da Costa. Espero que a CNE reconheca os seus erros e recue na sua decisao de excluir partidos com base em interpretacoes erradas da legislacao eleitoral.

aminhavozz disse...

Concordo contigo Nero. O prof. Dr. Leopoldo da Costa não é CNE. E devemos continuar a respeita-lo como sempre fizemos.
É verdade que ele confiou demais na sua equipa o que o levou a expor-se ao ridiculo. Mas, esse é o risco de ser lider distraido...
Eu continuo aguardando que a CNE apos, 're - analisar' toda a documentação dos partidos excluidos e incluidos (uma vez que segundo o Magazine, os 'grandes' também tiveram falhas), venha a publico corrigir-se... Ai sim... Vamos poder 'analisar' o caracter do prof. Leopoldo...

Reflectindo disse...

Caros

Que João Leopoldo da Costa não é jurista, mas dentista, concordo com Nero e Zenaida. Porém, ainda bem que ele seja um Doutor, isto é, intelectual o que lhe permite entender muito mais as coisas. Os tais juristas que ele consultou, foi ele quem os escolheu, suponho eu. Será que realmente ele não conhece juristas dignos da sua profissão? Será que o Sr. Leopoldo da Costa não assistiu aqueles juristas que fizeram envergonhar o Presidente Armando Guebuza com inconstitucionalidades? Será que pelo número de partidos excluídos não era motivo para um ponderado consultar juristas não vigaristas? Ele não se assustou e achou como algo normal?
Eu não sou jurista mas foi possível pressentir logo que a tal decisão não passava de golpe baixo e que o Egídio Vaz teve razão, ainda em 2007.
É pena que não podemos ter os nomes dos juristas a quem a CNE consultou, mas talvez passaram pela ecrã da TV a dizerem coisas como fazem certos jornalistas da praça; talvez depois do golpe baixo abandonaram o Dr. Leopoldo da Costa para chupar sozinho. Sim, ele não CNE, mas é o Presidente da CNE. Contudo, eu espero que corrija os erros e decida a trabalhar com imparcialidade ao interesse da nação moçambicana.

Viriato Dias disse...

Reflectindo,
Concordo em 101% do que disseste. Não vamos agora fazer o jogo da avestruz. Este Sr., presidente da CNE, bem podia inverter o cenário se ele e a sua equipa quiser. Não precisa ser jurista nem dentista para compreeder que o MDM desde a sua génese é alvo de uma barragem inteira de artilharia vinda de todos os lados. A CNE, cujo presidente é o Sr. Leopoldo podia, pode e dever corrigir os erros e não precisa que o vizinho o faça. Os muitos juristas que a CNE têm, como tenho dito, servem para acomodar os interesses do Sistema. Não me posso calar perante uma asfixia democrática que a CNE pretende impor no país. A CNE foi sempre dirigo por intelectuais e académicos, mas o balanço final foram sempre catasfroficas. Não há imparcialidade total e não vamos esconder estes factos. O próprio CC já reagiu por inúmeras vezes irregularidades na CNE que teme em si impor. Corre o risco, o presidente da CNE, Sr. Leopoldo da Costa de se ridicularizar, pois quem avisa amigo é.

Um abraço

Joaqum Macanguisse disse...

joão Leopoldo da Costa nasceu na Cidade de Maputo, em 1956, é Médico especialista em Saúde Pública, Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-facial. ate a 2 semanas exercia a função de Reitor do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM), Docente no curso de Medicina Dentária, Médico no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Central de Maputo, Membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Entre 1981 e 1988 ocupou cargos de direcção no sector de saúde destacando-se: Director do Centro de Saúde de Marrupa, Director Distrital de Saúde de Govuro, Director do Hospital Provincial de Lichinga, Director da Saúde da Cidade de Maputo e Director Provincial e Médico Chefe da Província de Niassa. Entre 1997 e 2002 exerceu ainda funções de Presidente da Comissão Científica da Faculdade de Medicina.

A 6 anos que tenho tido relacionamento de caracter professional com medicos e em funcao disso sinto que é a classe intelectual pouco dada no que nao tem haver com a sua actividade diaria ,pouco vai a busca de informacoes do mundo que lhe rodeia em suma sao pessoas muito fechadas .muitas vezes em execicio de outras actividades ja trazem consigo algum complexo de superioridade , sempre fechado ao dialogo,quase que ao jeito de Dr Ivo Garrido.isto pode de alguma forma ainda que involuntario influenciar na forma como ele tem tratado alguns assuntos com seus colegas directos de trabalho.

mas tambem é preciso lembrar que um dos 3 membros da comissao é formado em direito,António Salomão Chipanga nasceu na cidade de Maputo em 1959. Obteve o grau de Mestrado em Ciências Jurídicas pela Universidade Eduardo Mondlane em 2005. Exerce as funções de Advogado, Docente Universitário na Universidade Eduardo Mondlane, onde exercer ainda a função de Director Adjunto para a Docência da Faculdade de Direito e no Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique, a função de Docente. É Coordenador da Comissão de Assuntos Legais e Deontológicos da CNE, desde 2007. Dentre várias responsabilidades e cargos públicos ocupados destacam-se os seguintes: Inspector-Geral da Administração do Estado no Ministério da Administração Estatal (2001-2002), Inspector – Geral no Ministério de Educação (1995-1999), Director da Unidade de Planificação no Ministério da Justiça 1999-2001)

umBhalane disse...

Pois é, em vez de se estar atento às verdadeiras razões do problema, discute-se o carácter de um funcionário público.

Que terá responsabilidades.

O bode expiatório.

E a raíz do problema - a Frelimo, o seu regime?

MARRABENTA.