14 setembro 2009

(4) 14/09/09

Do MISA chegou-me um comunicado do seguinte teor: "Depois de receber denúncias de existência de jornalistas, alguns deles nos órgãos do sector público, que estão a violar, de forma crassa e grosseira, alguns dos valores fundamentais e/ou nobres da profissão, o MISA-Moçambique investigou-as, tendo chegado à conclusão de que elas correspondem à verdade; ou seja, jornalistas há que estão a assessorar e/ou colaborar com gabinetes eleitorais de partidos políticos, sem que hajam suspenso a sua actividade profissional. Em nossa opinião, os jornalistas que assim agem violam, de forma grave, os princípios basilares da profissão, todos eles reflectidos no Código de Conduta para a Cobertura Eleitoral, particularmente os que têm que ver com imparcialidade e isenção e igualdade de tratamento e de oportunidade aos candidatos, partidos políticos e coligações."
Adenda 1 às 16:15: peço - uma vez mais - aos eleitores que se abstenham de enviar emails para publicação ou comentários provocadores, de natureza ofensiva e, até, intimidatória, que, como é habitual, sempre chegam anónimos.
Adenda 2 às 16:37: de acordo com o "O País" online, o partido Frelimo sancionará qualquer membro seu que se envolver em actos de violência. Esta é uma posição importante e eloquente. Enquanto isso, um porta-voz do mesmo partido asseverou que, logo no primeiro dia de campanha, esteve em contacto com 75% do eleitorado previsto para as presentes eleições. Confira aqui.
Adenda 3 às 16:46: aguardo a chegada do número 4 do Boletim do processo político em Mocambique 2009.
Adenda 4 às 16:50: o período eleitoral em geral e este diário de campo em particular estão, por hipótese, à retaguarda da subida do número de visitantes deste blogue.
Adenda 5 às 17:51: como observei já, o “Notícias” de hoje escreveu que o início da campanha eleitoral foi pacífico (adenda 11 daqui). Mas esse não é o ponto de vista do Boletim sobre o processo político em Moçambique (3), de 14 de Setembro de 2009, a conferir na íntegra aqui.

5 comentários:

Abdul Karim disse...

Ponto Positivo para MISA...

Gostei particularmente do spot e anuncio do CIP e AWEPA.

FICA DE OLHO!

Cool....

essa sua "Vasoura movel" 'e engracada, Professor.

POR UM MOCAMBIQUE PARA TODOS!

Viriato Dias disse...

Sempre foi assim. Foi preciso o MDM aparecer para o MISA acordar das trevas. Espero que o MISA dê seguimento ao processo do jornalista que foi vítima de ameaças contra o governador de Tete. Creio que mais do que isso, o MISA deve, igualmente, denunciar os jornalistas em causa a bem da credibilidade da profissão.

Um abraço

Anónimo disse...

Sr. Paul Fauvet da agencia governamental AIM acaba de libertar mais uma das suas prosas contra as irregularidades cometidas pelo MDM. A sua fonte é a CNE. Interessante que a CNE deveria libertar essas infomacoes para o publico, conforme manda a lei (art. 176, lei eleitoral). Será que também está abrangido pela investigação do MISA?

Reflectindo disse...

1. Fiquei espantado ao ler no Notícias que o dia de ontem foi pacífico. Se não fosse Pedro Nacuo a partir de Chiúre, Cabo Delgado a violência em Chokue não teria se mencionado.

2. Paul Fauvet é um dos jornalistas abrangidos.

3. Paul Fauvet depois do seu primeiro artigo sobre a decisão da CNE, voltou ao Comité Central da Frelimo para ser advogado-jornalista. E ele usa ataques baixos a Todd Chapman, como que quem condena a atitude da CNE é ele. São muitos mocambicanos como ele, Fauvet, vê. Por favor, Paul Fauvet tem que nos respeitar, somos nos que estamos a protestar contra a postura da CNE. Se o Paul Fauvet pensa que os estrangeiros não têm que dizer nada sobre isto, então, UM DOS ESTRANGEIROS É FAUVET, seja ele o primeiro a calar-se.

Anónimo disse...

O sr. Refletindo deve se calhar ser ainda mais estrangeiro que o sr. P. Fauvet...veija lá bém esta questão...."penar livre é muito bom ..pensar correcto ainda é melhor" !!!!