A "hora do fecho" no "Savana"

Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual ofereço, desde já, dois aperitivos:

* Se João Candiane Cândido, vice-ministro das mulheres, não existisse tínhamos que inventá-lo. Na edição dum semanário da concorrência, diz que é preciso delimitar fronteira entre o tal João Cândido e o cronista Kandiyane Wa Matuva Kandiya, ele próprio também. Mas da leitura que se faz a entrevista do Cândido e da crónica do Kandiya, publicado na mesma edição e na mesma página, o pensamento sobre uma mesma matéria é o mesmo. Os dois fartam-se de dar pontapés e a vociferar impropérios com recurso a uma linguagem que roça a da usada na Rua do Major Bagamoyo contra a administradora de Inharrime. Só dá para rir e chorar.
* Nalguns media eventos presidenciais abrem telejornais e primeiras páginas. Por isso causou estranheza a apatia sobre um encontro entre 17 embaixadores e o cachimbo. Porque seria?