A tese do jurista Custódio Duma (na imagem) é aliciante: no debate político, não somos originais, somos, antes, produzidos e conduzidos pelos temas criados pelos mídia e pelos políticos. Face a isso, muitos temas são protelados ou recusados. Por exemplo: "Alguns pensadores ainda, com belíssimos argumentos e certa procura em bibliografia saudável, chegam a negar a existência de certos problemas em Moçambique, é o caso daqueles que afirmam não haver corrupção, não haver pobreza, não haver elites e não haver racismo, nem crime organizado e superstição, porque afinal de contas tudo é relativo." Isto revela "fracasso de algumas entidades académicas e centros de estudo", o que é logo aproveitado pelos espertos "que de forma desorientada e desajustada vão funcionando como bombeiros".
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Pois é há um ou dois especialistas em almofadas, há quem ande muito satisfeito com as almofadas.
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