Quinze dias decorridos desde as eleições de 29 de Março, os resultados oficiais das eleições presidenciais ainda não foram divulgados no Zimbábué. Sobre as eleições nesse país, o jornalista Victor Machirica escreveu um texto cuja parte final no "Notícias" de hoje é esta: "Os zimbabweanos foram às urnas mais para procurar o seu bem-estar do que para preservar a historicidade da ZANU-FP e do seu líder, Robert Mugabe. Costuma-se dizer que onde há fome todos ralham e ninguém tem razão. Entre ter a terra para a maioria e maioria sem terra mas com comida, os zimbabweanos foram pela segunda opção. Portanto, as eleições no Zimbabwe não foram apenas para eleger os dirigentes, mas sim para resolver os problemas da fome e do sofrimento dos zimbabweanos provocados pela decorrente crise política e económica. O alegado patriotismo aqui pesou menos que o sofrimento. Foi um sufrágio para punir o sofrimento. Há quem diga que se votou pela barriga que pela cabeça". Foto reproduzida daqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário