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Quem não sente bem na alma da alma o doce sabor da nossa alma de exportadores almacos? Quem não embarca logo neste almaca vertigem de tudo exportar, do camarão ao alumínio? Quem disse que ainda vale a pena sermos não recolectores (tirar os frutos), mas transformadores (termos a nossa indústria)? Tolice, essa mania da indústria nacional. Há coisa mais docemente sentadora do que exportarmos panga-panga e, depois, sentarmo-nos em sofás panga-pangados feitos na China e por nós importados? Meio-ambiente? Mas que coisa démodée: que se meio-ambientize! Camaradas, irmãos, amigos, realismo acima de tudo: exportemos! Viva o nosso coração matéria-primal!
Quem tem alma, alma-se!
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