Segundo a Liga dos Direitos Humanos, em seu recente relatório sobre direitos humanos em Moçambique, citado pelo O Observador, 60 Moçambicanos foram executados em 2006, alguns dos quais nas principais penitenciárias. Aquele jornal usa este título: "Guebuza adopta pena capital para consolidar poder no país". Entretanto, o principal órgão de informação do país, o "Notícias", vincadamente pró-governamental, continua sem fazer qualquer referência ao conteúdo do relatório (no que me concerne, continuo ainda sem acesso a ele).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
Boa Tarde
Estou de regresso.
Abraço
Bem-revindo! Abraço!
Coloquei este texto no MEU blog mas não resito a trazê-lo aqui.
Mas trago-o aqui pela abordagem que muitas vezes a LDH faz da questão da criminalidade, numa tentativa de diabolização de quem nos defende e santificação do bandido.
Não sou a favor de execuções sumárias nem um pouco mais ou menos. Aliás tudo o que sabemos é que os bandidos tentam fugir ou confrontam-se com a bófia e são abatidos. Nenhuma instituição independente já fez uma investigação séria para DETERMINAR se isto é real ou não.
Mas vamos ao texto. Ele fala por mim em algumas passagens relevantes para este assunto. DIZEM QUE É O DISCURSO DA TOMADA DE POSSE DO SARCOZY:
VOU REABILITAR O TRABALHO:
Derrotamos a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais progressistas. O pensamento único é daquele que sabe tudo e que condena a política enquanto a mesma é praticada.
Não vamos permitir a mercantilização de um mundo onde não há lugar para a cultura: desde 1968 não se podia falar da moral. Haviam-nos imposto o relativismo.
A idéia de que tudo é igual, o verdadeiro e o falso, o belo e o feio, que o aluno vale tanto quanto o mestre, que não se pode dar notas para não traumatizar o mau estudante.
Fizeram-nos crer que a vítima conta menos que o delinqüente. Que a autoridade estava morta, que as boas maneiras haviam terminado. Que não havia nada sagrado, nada admirável.
Era o slogan de maio de 68 nas paredes de Sorbone: 'Viver sem obrigações e gozar sem trabalhar'.Quiseram terminar com a escola de excelência e do civismo. Assassinaram os escrúpulos e a ética.
Uma esquerda hipócrita que permitia indemnizações milionárias aos grandes executivos e o triunfo do predador sobre o empreendedor.Esta esquerda está na política, nos meios de comunicação, na economia.
Ela tomou o gosto do poder. A crise da cultura do trabalho é uma crise moral. Vou reabilitar o trabalho.
Deixaram sem poder as forças da ordem e criaram uma farsa: 'abriu-se uma fossa entre a polícia e a juventude'. Os vândalos são bons e a polícia émá. Como se a sociedade fosse sempre culpada e o delinqüente, inocente.
Defendem os serviços públicos, mas jamais usam o transporte coletivo. Amam tanto a escola pública, e seus filhos estudam em colégios privados. Dizem adorar a periferia e jamais vivem nela.
Assinam petições quando se expulsa um invasor de moradia, mas não aceitam que o mesmo
Se instale em sua casa. Essa esquerda que desde maio de 1968 renunciou o mérito e o esforço, que atiça o ódio contra a família, contra a sociedade e contra a República.
Isto não pode ser perpetuado num país como a França e por isso estou aqui. Não podemos inventar impostos para estimular aquele que cobra do Estado sem trabalhar. Quero criar uma cidadania de deveres.
“Primeiro os deveres, depois os direitos."
Nicolas Sarkozy
presidente da França
Obrigado...Sabe, Matsinhe, conheço bem esse texto, inclusivamente já o tomei como referência numa comparação que tentei entre Sarkozi e Guebuza, eu estava por esssa altura em Paris e procurei estudar o sarkozismo...Não creio que esse senhor seja uma boa referência. Os emigrantes que estão em França que o digam. Mas a cada um a sua opção! Abraço.
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