"Ao esquema "simplista" de Marx, que opõe exploradores e explorados, se substitui um desenho tão complexo, que os opressores entre si diferem tanto quanto diferem dos oprimidos, a tal ponto que esta última distinção perde a sua importância" (Beauvoir, Simone, O pensamento da direita, hoje. Rio de Janeiro: Editora Paz e Tterra, 1972, 2.ª ed., p. 50)
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
Sempre houve quem manda e quem é mandado, quem explora e quem é explorador. Qual a razão de sermos diferentes em Moçambique? Falsos problemas. Tenho dito.
Decididamente vc é um bom "copain", ó Tivane!
A classe política burguesa tem horror a politizar coisas cujas condições ela mesmo cria.
Os estruturalistas dão ênfase ao facto das oportunidades de vida serem colectivamente determinadas e exercerem pressão sobre os indivíduos...é possível que essas diferenção sejam um "mal necessário" para a sobrevivência da própria estrutura social.
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