Em entrevista concedida ao semanário "Zambeze" de hoje, o arcebispo da Beira, Dom Jaime Gonçalves, um dos negociadores dos Acordos Gerais de Paz assinados em Roma em 1992, afirmou que os "homens armados" da Renamo estacionados nos distritos de Maríngué e Inhaminga, província de Sofala, não são homens armados mas guardas do presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, que eles não fazem mal a ninguém, que durante 15 anos nunca mataram ninguém e que se já dispararam, o fizeram para se defenderem da polícia. Tentar dizer o contrário - afirmou - apenas tem por fito "manipular os moçambicanos" (p. 3).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Homens armados são comida quando eleições chegam.
1. Por acaso o Mocambique para todos publicou o boletim sobre o AGP. E lá estão eles, está o SISE e não a PIR/FIR.
2. É surpreendente mesmo com estes homens ditos como perigosos,haja mais tranquilidade lá onde eles vivem que em Maputo. Tenho comparado estes homens com tantos com o título de antigos combatentes, por exemplo os que pessoalmente conheci no Mpaco.
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