A história de Moçambique, como a história de qualquer país, tem exemplos velhos da arte política de entorpecer os adversários: as aristocracias de Mwenemutapwa e de Gaza, por exemplo, tinham por costume educar nas suas cortes os herdeiros de súbditos conquistados[*].
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[*] Veja Bocarro, António, Década XII da História da Índia. Lisboa:1876, p.538; Santos, João dos, Ethiopia Oriental. Lisboa: Typ do Commercio de Portugal, 1891, vol.1, p.220; Toscano, Francisco e Quintinha, Julião, A derrocada do Império Vátua e Mousinho de Albuquerque. Lisboa: Casa Editora Nunes de Carvalho, 1935, vol.I, 3.ª ed., pp.112-116; Rita-Ferreira, António, Etno-História e Cultura Tradicional do Grupo Angune(Nguni). Lourenço Marques: Memórias do Instituto de Investigação Científica de Moçambique (11), C, p.154.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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