08 outubro 2007

22 de Novembro: Cremildo Behula sobre Carlos Cardoso


(...) Então/com a raiva intacta resgatada à dor/danço no coração um xigubo guerreiro/e clandestinamente soletro a utopia invicta/À noite quando me deito em Maputo/não preciso de rezar/ já sou herói (...) (Do poema "Cidade 1985", de Carlos Cardoso, 1985)
Será lançado no dia 22 de Novembro, 7.º aniversário do assassinato do jornalista Carlos Cardoso (foto à direita), em lugar que indicarei oportunamente, o livro "Carlos Cardoso: um poeta de consciência profética", da autoria de Cremildo Behula (foto à esquerda), jovem professor do ensino secundário numa escola de Inhagóia (periferia da cidade de Maputo) e investigador da Unidade de Diagnóstico Social do Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane. O livro tem prefácio do padre Alberto Maquias e posfácio meu.

5 comentários:

Salvador Langa disse...

Parabéns mano Cremildo, luta de Carlos Cardoso é de todos nós os honestos teu gesto é muito belo.

Ivone Soares disse...

Em Carlos Cardoso estava depositava a esperança dos sem voz. Ele que tando escreveu tirando-nos as palavras da boca. Parabéns professor Cremildo, fico feliz de ser mais uma que dele se recordou.
http://mariaivonesoares.blogspot.com/2007/09/recordando-carlos-cardoso.html

Isabel Victor disse...

um abraço de longe ...

atento
e...
solidário

da
isabel

Carlos Serra disse...

Esfinge, Ivone e Isabel: obrigado pelos vossos comentários, creio que valerá a pena ler o livro do Cremildo. Como ele não tem net quer em casa quer na escola, deverá ler os vossos comentários quando vier ao meu gabinete amanhã, na UEM.

Anónimo disse...

Obrigado pela apoio que todos vocês me dão. Eu creio que todos nós, temos em comum a esperança de um país melhor. Mas do que audácia, devemos ver em Carlos Cardoso, um homem que continua vivo em tantas pessoas que querem e acreditam que, a verdade sempre será o pilar para o nosso crescimento.
Obrigado pela apoio e conto convosco no dia de lançamento do livro, para mais uma reflexão acrescida.
Os meus calorosos comprimentos.
Cremildo Bahule

bahule7@hotmail.com