09 fevereiro 2011

Pretendentes a cargos

"Toda e qualquer luta entre partidos visa, não só um fim objectivo, mas ainda e acima de tudo o controlo sobre a distribuição de cargos" (Max Weber)
Aproxima-se o tempo das eleições, autárquicas em 2013, legislativas e presidenciais em 2014 (caso não haja alterações e, especialmente, no último caso, se não for constitucionalmente alterado o actual figurino de eleição presidencial).
O tempo das eleições, em seus múltiplos e sinuosos subtempos, é o tempo das ansiedades enormemente prêenseis dos pretendentes a cargos.
Várias são as instâncias onde os preocupados candidatos actuam e continuarão a actuar, com intensidade e visibilidade crescentes, suplicando, ajoelhando seus préstimos, tentando fazer valer seus autoproclamados dotes, construindo alianças, fazendo ritualizadas oferendas, promovendo onerosas festas futuristas, frequentando diariamente sedes partidárias, musculando policiamento ideológico, escrevendo palavras engravatadas e sábias nas estradas da escrita ou dizendo - com ar sacerdotal - coisas grandiloquentes e louvaminheiras em rádios e televisões. Há todo um imenso campo de pesquisa, vamos a ver se os nossos jovens pesquisadores o aproveitam (crédito da imagem aqui).

2 comentários:

Xiluva disse...

Pois é, pois é o combate contra a pobreza...Não disse o bom do Zuma lá na Africa do Sul que os eleitos iriam directos para o paraíso???

Salvador Langa disse...

Concorrentes deve ser mato.