Se é o homem é a medida de todas as coisas, a política é a medida de todos os heróis.
Vamos lá então avançar um pouco nesta encruzilhada samoriana.
Perguntei-me e perguntei-vos, em número anterior, quantos prismas é possível adoptar no tocante a Samora Machel, ícone nacional este ano tornado modelo político. E perguntei-me e perguntei-vos por quê.
Após o prisma compósito, é agora a vez do que chamei prisma nacional útil.
Esse é, provavelmente, o mais frequente dos primas, o mais politicamente útil hoje, o mais ajustado às relações sociais em vigor. Qual é a coluna vertebral desse prisma? A coluna vertebral desse prisma é o Samora que conduziu a luta de libertação nacional, o Samora que nos levou à independência, o Samora que foi o primeiro presidente da República, o Samora que esteve em várias frentes de luta, o Samora que lutava pela indivisibilidade do país, o Samora em permanente combate pela unidade moçambicana, o Samora corajoso e vencedor, o Samora marechal. Resumindo: o produtor da nação. Desse molde, desse ângulo de refração, são cada vez mais evacuadas as diversas vertentes de um outro Samora, o Samora brilhante produtor teórico e prático de novas relações sociais. O Samora revolucionário não é politicamente útil hoje, é mesmo, para usar uma expressão da moda, politicamente incorrecto. Para novas relações sociais, perfis samorianos adequados, heróis ajustados. Mas a produção de novas relações sociais tem outros aspectos que devem ser tidos em conta quando me debruçar melhor sobre o prisma social inconveniente.
Prossigo mais tarde (crédito da foto aqui).
Vamos lá então avançar um pouco nesta encruzilhada samoriana.
Perguntei-me e perguntei-vos, em número anterior, quantos prismas é possível adoptar no tocante a Samora Machel, ícone nacional este ano tornado modelo político. E perguntei-me e perguntei-vos por quê.
Após o prisma compósito, é agora a vez do que chamei prisma nacional útil.
Esse é, provavelmente, o mais frequente dos primas, o mais politicamente útil hoje, o mais ajustado às relações sociais em vigor. Qual é a coluna vertebral desse prisma? A coluna vertebral desse prisma é o Samora que conduziu a luta de libertação nacional, o Samora que nos levou à independência, o Samora que foi o primeiro presidente da República, o Samora que esteve em várias frentes de luta, o Samora que lutava pela indivisibilidade do país, o Samora em permanente combate pela unidade moçambicana, o Samora corajoso e vencedor, o Samora marechal. Resumindo: o produtor da nação. Desse molde, desse ângulo de refração, são cada vez mais evacuadas as diversas vertentes de um outro Samora, o Samora brilhante produtor teórico e prático de novas relações sociais. O Samora revolucionário não é politicamente útil hoje, é mesmo, para usar uma expressão da moda, politicamente incorrecto. Para novas relações sociais, perfis samorianos adequados, heróis ajustados. Mas a produção de novas relações sociais tem outros aspectos que devem ser tidos em conta quando me debruçar melhor sobre o prisma social inconveniente.
Prossigo mais tarde (crédito da foto aqui).
(continua)
2 comentários:
Amigois amigos marxs à parte.
"o Samora brilhante produtor teórico e prático de novas relações sociais"
Este 'e que 'e o desfio da Imagem do Samora,
Trazer a superficie, as qualidades do "transformador social" enquanto que teorico, e talvez aproveitar algumas ideias que nao foram felizes na implementacao mas que numa optica de Identidade Mocambicana, agora na vertende democratica, poderiam ser muito validas, ou ate sao muito validas.
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