16 fevereiro 2011

O fim dos silêncios, dos segredos e das distâncias (5)

O chefe deve regulamentar as conversas da aldeia (provérbio congolês)
Coisas novas têm acontecido muito rapidamente. Tal como Lucky Luke dispara mais rápido do que a sua própria sombra, essas coisas novas surgem mais rapidamente do que o próprio novo.
Isso, a propósito de dois fenómenos: o WikiLeaks e os sismos sociais no Norte de África e no Médio Oriente, um e outro amplamente descritos e analisados neste diário.
Prosseguindo a série e tendo em conta o roteiro proposto no número inaugural, é agora a vez se re-arrumar um pouco as coisas, lembrando o que já escrevi, a saber: o silêncio, o segredo e a distância são três ingredientes basilares do cesarismo político, seja - fórmula provocadora e abrangente - ao nível de uma linhagem, seja ao nível de um Estado. Esses três ingredientes estão hoje postos em causa. Prossigo mais tarde.
Crédito da imagem aqui.
(continua)

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