No ultimosegundo, aqui. No económico: "Presidente egípcio abandonou o Cairo, numa altura em que milhares de pessoas estão concentradas na Praça Tahrir." Sobre Mubarak, aqui.
Comentário às 18:51: tudo leva a crer que o ex-presidente entregou o poder aos militares. Falta saber o que isso significa, num momento em que a revolta popular se consolidou e pode ampliar-se. Uma coisa parece certa: não haverá qualquer hipótese histórica de o exército disparar sobre o povo. Escreveu um dia Karl Marx que a história se repete duas vezes: uma como tragédia, outra como farsa. Mas, neste caso, não haverá farsa, não haverá segunda vez.
Adenda às 18:57: CNN aqui. Para traduzir, aqui.
Adenda 2 às 19:00: o que se passa no Egipto é, sem dúvida, um dos mais importantes movimentos sociais dos últimos anos.
Adenda 3 às 19:02: Rádio França Internacional, aqui.
Adenda 4 às 19:06: Deutsche Welle, aqui.
Adenda 5 às 19:08: veja o peso do que se passa no Egipto no Newsmap, aqui.
Adenda 6 às 19:15: no estadão, aqui.
Adenda 7 às 19:46: BBC, aqui. O país será dirigido agora pelo Conselho Supremo das Forças Armadas, de acordo com o vice-presidente. Resta saber o que isso significa ou vai significar.
Adenda 8 às 19:51: Acabou, Mubarak renunciou - título do Afrol News, aqui.
Adenda 9 às 20:23: Tempo houve, milharmente lá muito para trás, em que os faraós governavam de forma absoluta. E, em vários casos, de forma demorada. Foi o caso de Ramsés II, que parece ter governado por 66 anos. Talvez um certo eco histórico tenha levado Hosni Mubarak a pensar à Ramsés II. Acontece, porém, que hoje os povos são ignaros e atentos e pouco atreitos aos tempos de longa e faraónica duração.
Adenda 10 às 20:53: Global Voices, textos e comentários, aqui.
Adenda 11 às 21:58: nos anos 50 o Egito foi governado por um conselho de oficiais militares.
Adenda 12 às 21:59: o término de um reinado individual não significa o término do reinado de um sistema.
Adenda 13 às 22:22: The Economist, aqui.
Comentário às 18:51: tudo leva a crer que o ex-presidente entregou o poder aos militares. Falta saber o que isso significa, num momento em que a revolta popular se consolidou e pode ampliar-se. Uma coisa parece certa: não haverá qualquer hipótese histórica de o exército disparar sobre o povo. Escreveu um dia Karl Marx que a história se repete duas vezes: uma como tragédia, outra como farsa. Mas, neste caso, não haverá farsa, não haverá segunda vez.
Adenda às 18:57: CNN aqui. Para traduzir, aqui.
Adenda 2 às 19:00: o que se passa no Egipto é, sem dúvida, um dos mais importantes movimentos sociais dos últimos anos.
Adenda 3 às 19:02: Rádio França Internacional, aqui.
Adenda 4 às 19:06: Deutsche Welle, aqui.
Adenda 5 às 19:08: veja o peso do que se passa no Egipto no Newsmap, aqui.
Adenda 6 às 19:15: no estadão, aqui.
Adenda 7 às 19:46: BBC, aqui. O país será dirigido agora pelo Conselho Supremo das Forças Armadas, de acordo com o vice-presidente. Resta saber o que isso significa ou vai significar.
Adenda 8 às 19:51: Acabou, Mubarak renunciou - título do Afrol News, aqui.
Adenda 9 às 20:23: Tempo houve, milharmente lá muito para trás, em que os faraós governavam de forma absoluta. E, em vários casos, de forma demorada. Foi o caso de Ramsés II, que parece ter governado por 66 anos. Talvez um certo eco histórico tenha levado Hosni Mubarak a pensar à Ramsés II. Acontece, porém, que hoje os povos são ignaros e atentos e pouco atreitos aos tempos de longa e faraónica duração.
Adenda 10 às 20:53: Global Voices, textos e comentários, aqui.
Adenda 11 às 21:58: nos anos 50 o Egito foi governado por um conselho de oficiais militares.
Adenda 12 às 21:59: o término de um reinado individual não significa o término do reinado de um sistema.
Adenda 13 às 22:22: The Economist, aqui.
5 comentários:
"Para os malandros Deus reserva sempre um dia especial." disse o autor de Ecos de Inhamitanga, Arrone Fijamo.
Fijamo não se enganou.Gente daquela fibra não se enganam. São partos doutras maternidades. Enfim, deixemos Fijamo descansar em paz.
Na primária, em Tete, éramos obrigados a decorar os nomes de alguns heróis, entre eles o de Mubarak. Chamávamos Mubarak de herói de África juntamente com Nyerere, etc.
Nessa altura eu já era rebelde, perguntava a minha mãe, afinal quem eram os heróis e quais eram os pressupostos para o ser, pois eu entendia que todas as mães deviam ser heróinas.
Enfim, hoje saber que Mubarak caiu gostaria de fazer voltar o tempo e perguntar a minha professora Gorrete, afinal, senhora professora, Mubarak é ou não herói?
E, senhor professor Carlos Serra, porque é que as manifestções de setembro último não levaram a queda do governo em Moçambique? Como é que se explica isso? É uma questão que gostaria de ouvir de V. sociólogo-mor do nosso país.
Zicomo
Ora bem...
1- Os militares, continuam no poder. Perfeitamente logico porque: sao a unica forca credivel aos olhos dos egipcios; tranquilizam os EUA e Israel fudamentalmente;
2- Agora chegou a hora de Amr Moussa. A todo o momento iremos ve-lo emergir na cena politica. Tem prestigio interno e externo. O que e uma vantagem face a El-Baradei;
3- A hipotese Iraniana no Egipto, ainda que remota, podera suceder caso os militares rasgarem os votos que Mubarak e outros se comprometeram a fazer ate Setembro. E aqui coloca-se uma questao: do ponto de vista logistico, com o povo na rua, greves em suma, a economia paralisada que hipoteses restariam ao exercito? Resposta: os paises arabes do Golfo Persico que sustentaram economicamente Mubarak por 18 dias e mais teriam feito, caso, os Egipcios nao fossem tambem egipcios...
Sem duvidas, um naipe de cartas muito interessante. A quem cabera agora o Joker?
P.S.
Acredito que a FRELIMO esta muito atenta ao fenomeno do norte de Africa. Na funcao publica, comecaram novamente as campanhas de reunioes de auscultacao para por os funcionarios a falar. Acredito inclusive que Marcelino dos Santos esta, ainda que demagogicamente, a apelar aos militantes da FRELIMO que se concentrem num estudo de teses informal do proximo Congresso.
E o que estarao a fazer os partidos da oposicao?!
Just looking...
Tal como o Professor previu, o sistema expurgou Mubarak para se manter. Militarmente, americanamente.
"tempos de longa e faraónica duração"....eheheheheh!!! E os régulos?
Caiu...!
E nao custuma haver 2, sem 3...!
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