09 maio 2010

Os vasos capilares do poder político (2)

Mais um pouco desta série.
No número inaugural, falei-vos de capital do capital de dominação (conjunto de procedimentos que concernem à coerção física directa) e do capital directivo (conjunto de procedimentos destinados a obter a adesão e/ou o amorfismo político dos cidadãos).
Nesta série e tomando o nosso país como eixo de reflexão, o meu interesse reside no capital directivo, em todo um vasto e variado conjunto de instituições, formais umas, informais outras, visíveis umas, invisíveis outras, exemplificadas pelas famílias, pelas escolas, pelos sindicatos, pelas igrejas, pelos curandeiros e pelas autoridades ditas tradicionais.
(continua)

3 comentários:

Reflectindo disse...

É uma série de extrema importância. No meu entender, conjunto de procedimentos destinados a obter a adesão e/ou o amorfismo político dos cidadãos, isto é, capital directivo, é aquilo que temos vindo discutindo e que há quem acha que não existe ou se existia, já está se extinguindo.

Abdul Karim disse...

Para se mudar a matriz, basta que se mude a determinante.

Anónimo disse...

Excelente e oportuno tema para análise, prof. Meus cumprimentos !

Paulo Santos - Brasil