04 setembro 2009

Uma crónica


Da crónica do jornalista Lázaro Mabunda no "O País" de hoje, mas ainda não disponível na versão online: "A juventude moçambicana, sobretudo o Parlamento Juvenil, órgão o qual eu duvidei da sua existência e dos seus objectivos, acaba de obter uma vitória moral, ao conseguir desviar a Lei do Serviço Militar da promulgação pelo Chefe do Estado para o Conselho Constitucional, com vista à fiscalização preventiva da sua constitucionalidade. Temos de reconhecer que, se não tivesse sido o Parlamento Juvenil, esta lei teria sido, tal como foi aprovada, promulgada. O facto de ter sido remetido ao Conselho Constitucional, mesmo que depois se julgue não haver inconstitucionalidade, é, sem dúvida, uma dupla vitória para a juventude e uma bofetada para os deputados que a aprovaram, mesmo perante estas penumbras. Dupla vitória porque esta juventude conseguiu contrariar o interesse obsceno de um grupinho de deputados por nós eleitos para nos representar."

4 comentários:

Linette Olofsson disse...

Nao devemos duvidar da Juventude!
Devemos dar-lhes opurtunidades.
Abrirmos-lhes as portas.
Quando se é Jovem, Sonha-se e vai-se atras dos sonhos, e nunca se pensa muitas das vezes nas consequencias!
Todos passamos por isso!
Ser jovem é ser ousado!
Na era da globalizaçao em que nos encontramo-nos, mais do que nunca, os jovens sao incomparavelmente os mais activos os mais críticos e os que mais inovam a nova forma de fazer política.
É preciso abrir as portas, criar mais espaços de actuaçao para a juventude, seja ela em que tipo de organizaçao for!
Na política, tal como no desporto,na arte e no Mundo dos negócios, é necessário uma aposta nas novas geraçoes de forma a assegurar futuros líderes de qualidade e aproveitar toda a energia e ideias que podem ser aproveitadas no presente e para um futuro próximo.
Nós ainda nao apoiamos a juventude convenientemente!
O parlamento Juvenil, é sem dúvida um bom tranpulim para as discussoes e preocupaçoes que enfermam a juventude Moçambicana.

Viriato Dias disse...

Sem dúvidas que a juventude moçambicana é um chamariz, mas ás vezes perde-se. É normal. Há que apostar mais na nossa juventude. Creio que há mecanismos para tal, basta que as associações deixem de estar ligados ao Sistema, o que cria sérios embaraços para a sua funcionalidade cabal.

Um abraço

micas disse...

Ao contrário de muitos outros cotas/cocuanas/madalas, só tenho a dizer:
Viva a juventude! Tudo o resto já foi dito pela Linette e Viriato.

Eternamente jovem, um abraço para todos os jovens e força

Reflectindo disse...

Uma atencão para os políticos mocambicanos e em especial para os MDMistas: Ninguém abre e muito menos cabe abrir portas à juventude. Ela própria rompe as portas e age.

Pessoalmente, acho ter chegado o momento de concluirmos que a actual geracão juvenil está assumindo o seu papel como as que combateram o regime colonial e a outra geracão que combateu o monopartidarismo.