O nosso país é frequentemente avaliado como história de sucesso. Tendo saído em 1992 de uma guerra civil que matou ou deslocou cerca de sete milhões de pessoas, Moçambique tem uma estabilidade democrática relativa. Contudo, enquanto as elites políticas e empresariais se tornaram mais ricas, a maioria dos Moçambicanos vive ainda na agricultura de subsistência. A economia largamente falhou na diversificação e o crescimento depende da exportações de alumínio e da ajuda internacional. 16% da população está infectada com o HIV e há uma séria falta de trabalhadores da saúde - eis um resumo do Index Legatum Prosperity 2008, que colocou Moçambique no 96° lugar entre 104 países juntamente com o Quénia, classificando-o ainda no 91° lugar do Economic Competitiveness e no 98° lugar do Comparative Liveability. Se quer ler em português, use o tradutor google situado no lado direito deste diário. Obrigado ao Ricardo, meu correspondete em Paris, pelo envio da referência.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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