Ontem, quase todos os jornais franceses dedicaram primeiras páginas e editoriais ao tema da fome no mundo. Veja por exemplo aqui. Entretanto, o Business Report escreveu que a COSATU, poderosa federação laboral, advertiu, ontem também, que a África do Sul poderá experimentar greves de protesto contra o custo dos alimentos. Já agora aproveite e recorde aqui um panorama de várias greves em África. Se quer ler em português, use este tradutor. Obrigado ao Ricardo, meu correspondente em Paris, pelo envio das referências.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
O Conselho de Ministros aprovou em Setembro de 2007 a Estrategia de Desenvolvimento Rural - EDR. Mais uma vez o distrito esta no centro das atencoes. Recordemo-nos dos Fundos de Investimento de Iniciativa Local alocados desde 2006. E nos distritos onde deve-se combater a fome atraves da producao na agricultura e na pecuaria e sobretudo no fomento das medias e pequenas industrias para a multiplicacao dos empregos. Mas parece que neste mesmo pais, enquanto que o Governo aposta no sector produtivo rural, a populacao migra para as zonas urbanas para apostar no sector terciario. Desta feita, sem estrategia nenhuma. E a fome e a pobreza agudizam-se. Lembrem que a pobreza urbana e mais assoladora e dolorosa que a rural. E a culpa e sempre do Governo. Professor! Desculpa o desvio. Abracos
O afluxo às cidades é generalizado em todo o mundo e não é por causa que a população urbana mundial ultrapassou já a rural. A nossa África Austral tem o mais rápido ritmo de afluxo às cidades no mundo. E vai continuiar a tê-lo. Há, sempre, claro, razões por que as pessoas deixam o campo.
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