29 abril 2007

Os caçadores locais das feiticeiras de Salém (7) (e comunidades e fiscais de Cabo Delgado vendem a pátria na lógica de Lázaro Mabunda) (continua)


A série prossegue, agora com um número circunstancial, produto do que acabei de ver. Foi o seguinte:
A estação televisiva STV acabou de passar um programa feito em Cabo Delgado com a seguinte característica central: representantes das comunidades e dos fiscais afirmaram que existe exploração ilegal das florestas em certos distritos e o representante da Agricultura afirmou que deles não tem conhecimento ainda que tivesse ressaltado que era possível que pudessem acontecer.
Por este andar, teremos gente a mais neste país a vender a pátria e a cair integralmente no raio de acção da luta de Lázaro Mabunda contra o desmatamento do patriotismo. Recorde-se o que escreveu:
"(...) a aludida desmatação das florestas no país não passa de um falso alarme, senão um barulho financiado por interessados em negócios de madeira, mas que não encontram a “rede” para navegar. É bom que se diga isto: este é um conflito União Europeia vs China, ambos interessados nas nossas florestas. Nós apenas servimos, isso sim, de caixa de ressonância para desencadearmos um barulho sobre o que não existe. Somos usados pelos que têm dinheiro. Ou seja, vendemos a nossa pátria em troca de migalhas de dólares ou de euros."

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