Em grande destaque, o semanário "Meianoite" desta semana publica o trabalho que aqui reproduzo parcialmente.
Primeiro do que tudo, é claro que, nesse trabalho, não é o partido Renamo que aparece a atacar a "classe académica moçambicana", mas o deputado Armindo Milaco, da Renamo, mesmo se este partido endosse as ideias milacoanas.
Em segundo lugar, é manifestamente bizarro sustentar que as universidades moçambicanas formam "apenas jovens obedientes e não necessariamente com conhecimentos de mudança, com conhecimentos comprovados para impulsionar o desenvolvimento do país" (cito o jornal). O que eventualmente pode ser verdadeiro é a possibilidade de as universidades moçambicanas formarem jovens desobedientes e necessariamente com suficientes conhecimentos de mudança, com conhecimentos comprovados para impulsionar o desenvolvimento do país contrários às ideias políticas do Sr. Milaco.
A bizarria de Milaco está em três sítios: primeiro não é claro o eixo do seu ataque: segundo, é manifesto o grau de generalização; terceiro, é politicamente imprudente atacar uma "classe" quando dela se carece.
Depois, Sr. Milaco, não se surpreenda se o seu partido não conseguir recrutar académicos ou, até, que perca alguns dos que tem.
7 comentários:
Com música ... ?
Sente-se um ambiente de festa !
Mais uma vez, PARABÉNS !!!!!
Eu até era capaz de dizer que o melhor era esquecer-se do Milaco, mas considero este ataque um convite à classe académica para um debate e não um contra-ataque, claro. Penso que Milaco veio a mando de Afonso Dhlakama. O quê Milaco e Dhlakama sabe dos académicos? Se eles soubessem não teriam sabido gerir os que aderiram à Renamo: Alone, Quelhas, Jafar, Lutero, Pequenino, falecido Pilale, entre outros?
Eu até era capaz de dizer que o melhor era esquecer-se do Milaco, mas considero este ataque seja um convite à classe académica para um debate e não um contra-ataque, claro pq os académicos têm cultura. Penso que Milaco veio a mando de Afonso Dhlakama. O quê Milaco e Dhlakama sabem dos académicos? Se eles soubessem não teriam sabido gerir os que aderiram à Renamo: Alone, Quelhas, Jafar, Lutero, Pequenino, falecido Pilale, entre outros?
De qualquer das formas, é estranho o ataque de Milaco.
Obrigado, Isabel.
Professor, não concordo com tudo que o Milaco disse, mas por vezes penso que os académicos podiam ser um pouco mais activos. Minha opinião.....
A bizarria de Milaco está em três sítios: primeiro não é claro o eixo do seu ataque: segundo, é manifesto o grau de generalização; terceiro, é politicamente imprudente atacar uma "classe" quando dela se carece.
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