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"Em alguns dos comícios que dirigiu tão concorridos, que até pareciam tratar-se de espectadores de bons jogos de futebol que de pessoas que escutavam um estadista a falar-lhes, Guebuza teve de frear muitas vezes a sua língua, para não ir mais longe e admitir abertamente que o problema da fome em Moçambique é que “há muitos preguiçosos no país”.
2 comentários:
`Sejamos pregiçosos em tudo, excepto em amar e em beber, excepto em sermos preguiçosos´-Lessing
Elton B.
O retorno das “campanhas”, das “palavras de ordem”, da técnica de stressar as conciências como forma anular a capacidade de reacção das mesmas,etc,induz mais a um comportamento de seguidismo do que verdadeiramente libertador da sociedade (civil).O próprio discurso é uma espécie de “narrativa culpabilizante”: “temos que ter auto-estima” como se não a ter fosse culpa do cidadão,e ninguém diz se alguma vez a tivemos ou porquê que a perdemos; “não devemos ter medo de ser ricos”,como se ser pobre tivesse sido nossa opção; e agora essa de que o problema é que não gostamos de trabalhar (¡) ou não trabalhamos o suficiente...enfim. Concordo com o Prof C.Serra quando fala sobre o papel do discursso da “mudança” e da “urgência”.Penso que se trata sobretudo de uma retórica populista para iludir um processo de acumulação de certas elites partidárias.Esperemos mais 10 anos para ver!!!!
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