(Semanário "Domingo" de 22/04/07, p. 9)
Resumo: com a cumplicidade assassina de alguns compatriotas, perigosos ambientalistas europeus querem adiar o desenvolvimento do país e empobrecer ainda mais o povo moçambicano. Destruiram as minhocas nas suas terras e agora querem vê-las vivas aqui. Por isso estão contra a construção da barragem de M´panda Nkuwa, sob o especioso argumento de que podem ocorrer sismos no vale do Rift. Ora, as barragens são necessárias para evitar as cheias. Os ambientalistas, porém, sempre a pensar em enriquecer e em preservar minhocas e afins, deturpam tudo com o seu discurso. Apenas Sérgio Vieira parece ter percebido esse discurso protelista (sic), ele que já foi tudo neste país menos presidente da República e primeiro-ministro.
5 comentários:
Porque não discutir os argumentos de Sergio Vieira sem o "deminizar"? Pode ser que o que ele diz não faça sentido. Demonstre-se isso com argumentos válidos.
Gabriel Muthisse
Que horror, como e possivel escrever desta maneira.
É um estranha e lunatica crónica com muita azedume, sem dúvida. Mas ao mesmo tempo parece que o autor quis deliberadamente prestar vassalagem ao Vieira.
Ó Gabriel, eu não tentei discutir os argumentos do Sérgio, tentei apenas resumir o argumento do autor da crónica. Se achar que o resumo está mal feito, não hesite em me emendar. Abraço.
Independentemente do artgigo mostrar-se claramente anti-ambientalista, penso que deve ser tomado em conta! 'e apenas uma visao diferente e o Carlos Serra, por ter compreendido isso, trouxe-o para a nossa reflexao. Olhemos para o artigo como tal! Quando 'e que os lobbies em torno da conservacao ambiental podem exacerbar a pobreza?
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