29 abril 2007

Os caçadores locais das feiticeiras de Salém (6) (e Joaquim Madeira abrangido pela cruzada de Mabunda contra o desmatamento do patriotismo) (continua)






A série prossegue. E prossegue recordando, uma vez mais, aquilo que o jornalista Lázaro Mabunda escreveu a propósito daqueles que no nosso país reportam o saque das nossas florestas:

"(...) a aludida desmatação das florestas no país não passa de um falso alarme, senão um barulho financiado por interessados em negócios de madeira, mas que não encontram a “rede” para navegar. É bom que se diga isto: este é um conflito União Europeia vs China, ambos interessados nas nossas florestas. Nós apenas servimos, isso sim, de caixa de ressonância para desencadearmos um barulho sobre o que não existe. Somos usados pelos que têm dinheiro. Ou seja, vendemos a nossa pátria em troca de migalhas de dólares ou de euros."

Ora, o procurador-geral da República, Joaquim Madeira (e o Ministério Público por extensão), também é rigorosamente abrangido pela classificação de Mabunda, também vende a pátria como outros (ambientalistas, jornalistas, cidadãos comuns), pois mostrou-se preocupado com o desmatamento e afirmou, em plena Assembleia da República, no seu informe anual, que o Ministério Público "continuará de olho" (sic) nas ilegalidades, tal como mostram os extractos reproduzidos na sequência de imagens.
Sem dúvida que na lógica de Mabunda a pátria está a ser vendida desalmadamente, sendo lamentável que não haja uma lei a fixar a média anual de corte não-patriótico por forma a evitar o risco de desmatamento do patriotismo.
Aguardem a continuação desta série.

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