A entrevista com Maria Kato prossegue.
Carlos Serra: tem alguma definição para a globalização?
Maria Kato: penso que a globalização seja um fenômeno decorrente da reestruturação do capitalismo. Hoje se percebe que a tônica do capitalismo passa pelo capital financeiro, modificando as relações trabalhistas, revelando uma sociedade de serviços e de consumo, em detrimento de um capitalismo essencialmente industrial. Hoje a economia é globalizada. E, evidentemente que a globalização impõe marcado livre e sem controle. O capital para sobreviver extrapolou os limites territoriais. A minha leitura é que a globalização é um efeito dramático da economia capitalista, acarretando uma exclusão acentuada de grande parcela da população de vários países que não possuem condições de inserção neste mercado transnacional de capitais, finanças e consumos.
Maria Kato: penso que a globalização seja um fenômeno decorrente da reestruturação do capitalismo. Hoje se percebe que a tônica do capitalismo passa pelo capital financeiro, modificando as relações trabalhistas, revelando uma sociedade de serviços e de consumo, em detrimento de um capitalismo essencialmente industrial. Hoje a economia é globalizada. E, evidentemente que a globalização impõe marcado livre e sem controle. O capital para sobreviver extrapolou os limites territoriais. A minha leitura é que a globalização é um efeito dramático da economia capitalista, acarretando uma exclusão acentuada de grande parcela da população de vários países que não possuem condições de inserção neste mercado transnacional de capitais, finanças e consumos.
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