03 abril 2007

Ressurgiu a teoria do complô



A teoria do complô, da grande conspiração, ressurgiu.
Assim, depois de invocar os pais fundadores da economia (pobre Marx, que esquecido foi por não ser "clássico" como Adam Smith, David Ricardo e Stuart Mill) para mostrar que a economia pode, juntamente com o ambientalismo, pensar o ambiente e a escassez de recursos, o economista Gabriel Muthisse escreveu o seguinte em sua enorme crónica a quatro colunas no "Meianoite" desta semana (03-09/04/2007, p. 22): " A maior preocupação em relação às florestas parece estar ligada a um presumível saque da nossa madeira por parte dos industriais chineses. Uma campanha contra esse saque foi lançada, tendo coincidido com a visita do Presidente da República Popular da China a Moçambique".
O econonista retomou assim a tese do complô, da mão estranha.
Ora - sustenta - não é verdadeira a história do saque no nível onde os conspiradores o pretendem, maldosamente, situar: exploração madeireira. Por quê? Porque é preciso saber onde está o eixo do saque. Ora, os maiores destruidores e saqueadores das nossas florestas têm dois nomes gloriosamente simples: os camponeses e o "Homem" (sic) (também o "homem de Maputo", sic).
Finalmente, sem dúvida que Muthisse, lutando por uma visão dos problemas ambientais feita "com responsabilidade" (sic), tem razão no final da sua crónica: na "luta pelo progresso", o meio ambiente é "um recurso na perspectiva económica".
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Recorde o que já escrevi aqui, aqui, aqui e ainda aqui.

3 comentários:

Anónimo disse...

Meus Amigos, as árvores são seres vivos: nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Há que fazer o seu aproveitamento económico, no interesse de todos, do País, na época própria. Perdem-se milhões de USD ano pelo não aproveitamento racional da floresta. Há espécies nobres que simplesmente apodrecem, sem vantagem para ninguém. Crie-se capacidade para fazer o maneio aequado, abater na altura própria. SAe não abater na altura própria acaba por apodrecer e não interessar a ninguém. Menos fundamentalismo e mais realismo, racionalidade económica nesta área. Abater sim, na época própria e riar condições para a reposição. A maior parte das espécies nobres do país reproduzem-se por estaca. é bem simples.

esfinge disse...

Xi mesmo assim tudo estacado.

Anónimo disse...

Pois cara esfinge. Se não sabe, experimente; nunca é tarde para aprender. A natureza é simples.