“Se não o fizemos antes foi porque não existiam condições para o efeito, mas neste momento elas já foram criadas. Estamos em processo de destruição de todos os artefactos de guerra obsoletos em todo o país” - afirmou Joaquim Mataruca, porta-voz do Ministério da Defesa Nacional, a propósito do processo, ontem iniciado, de destruição de cerca de 400 toneladas de artefactos de guerra obsoletos.
Essa a manchete de hoje do "Notícias", a seis colunas na primeira página, sem que no jornal surja qualquer editorial a fazer uma pergunta simples: que condições foram as referidas por Mataruca capazes de impedir que o material fosse destruído antes da tragédia de Malhazine, tantos anos após os términos da guerras colonial e civil?
2 comentários:
...Mataruca diz mais (RDP Africa) que iam comecar a mudar os paios (Maputo, Beira, Nampula) para um lugar certo. Implicitamente, assume-se que quase todos os paios encontram-se localizados em lugar errado! Mocambicano tem um defeito...so trabalha sob pressao. Quando nao ha pressao significa festa e lazer. O que anda fazendo o Ministerio da Defesa durante todo esse tempo? parece que agora ja tem bue de trabalho, pudera!!!
Manuel Alegre na mensagem para o Dia Mundial da Poesia na Sociedade Portuguesa de Autores, SPA, disse:
«Sobre os rios da Babilónia - diz a abrir a mensagem, hoje divulgada pela SPA - caíram bombas. Caíram sobre os lugares onde um poeta desconhecido gravou numa pedra a epopeia de Gilgamesh, o primeiro canto em que se fizeram as grandes perguntas sobre o destino do homem».
Fora do Iraque, a antiga Mesopotâmia, a guerra, o genocídio, a fome e a injustiça flagelam muitos outros países, o que leva o poeta a perguntar «que sentido pode ter um Dia Mundial da Poesia num mundo em que todos os dias a poesia é assassinada».
São muitos, recorda, «os défices que avassalam o mundo» e o «défice da poesia» é, talvez, «aquele de que menos se fala».
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isabel
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