Esta manhã, cerca das 7:05, a caminho da universidade, tive de parar para deixar passar quatro dos pavões da Presidência da República. Ei-los, olímpicos e tranquilos, mas extremamente ruidosos de madrugada. Recorde mais imagens aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Os pavões "originários" da Presidência. Porque outros há por lá, mas que não voam.
Com a particularidade de para lá terem sido exportados muito depois de Samora Machel.
Que retumbante, cruzar-se matinalmente, com aves tão pacíficas e graciosas, pese embora ruidosas (como as sirenes dos donos)...
Eu cá tenho de me cruzar todas as manhãs com um minúsculo cocker-spaniel preto, quase vesgo, tão ruidoso como os pavões e agressivo como poucos.
É a mascote da família "punhos-de-renda" da porta ao lado.
Tido como um animal com o QI acima da média, tem um sentido de nobreza tal, que só me ataca quando estou de calções (já me mordeu duas vezes). Estranho comportamento, que por vezes, faz-me lembrar a maneira de ser do próprio dono com a criadagem da casa, ela, de calções, pois claro.
Vai lá se entender o elitista...
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