Recebi hoje um email, acompanhado das fotos acima, de uma pessoa que me alertou para madeira que terá sido cortada de forma irregular na Beira por uma empresa, colocada em contentores (situados na zona de Inhamízua) com a referência MSKU3147639 e que deverá ser exportada para o estrangeiro na próxima semana pela linha Maersk Line. A pessoa escreveu ainda que "60% da madeira serrada esta acima de 22 cm, contra a autorizada na lei que regula até aos 12.5 cm máximo." Espero que, para confirmação do conteúdo do email acima referido, esta notícia possa chegar à Direcção Nacional de Terras e Florestas do Ministério de Agricultura em geral e à Direcção Provincial de Agricultura de Sofala em particular.
Recorde, entretanto, em trabalho do "Notícias", um caso polémico ocorrido na Beira o ano passado.
E recordo, também, que este diário está cheio de entradas sobre o abate ilegal da nossa madeira.
6 comentários:
É lamentavel sr. Professor o que se passa na nossa terra (des)amada por essa gente. O País está a pagar o preço das escolhas camunfladas, mascaradas, com sorrisos irónicos, etc. Paremos de delapidar os pacatos(?) recursos nacionais em interesses obscuros. Quem de direito algo deve fazer. Pegar essa madeira e mandar a uma carpintaria para fazer carteiras escolares seria bestial.
Enquanto isso se vai fazendo ouvido de mercador
Maersk é uma empresa dinameerquesa. Já avisei um jornal dinamarquês.
Obrigado pela reportagem!
Aiii de quem revelar o segredo do Estado!??
A verdade é cruel mas tem que ser revelada.
Por muito esforço que faça, não consigo convencer-me que estes malcriados "tiram" tanta madeira, por mero atrevimento, sem o aval de alguém de "peso". E quantos mais casos destes não escapam as camaras?! Isto é uma roubalheira que não acaba ...
V.I
P.S: "Enquanto isso se vai fazendo ouvido de mercador"
Sabe Nelson, é que não têm "conhecimento oficial" ainda. Se calhar, depois do descanso do fim-de-seman hão-de instituir uma comissão de inquérito para averiguar os factos.
Assim seja. Não me espantaria que o resultado fosse que, ao denunciar este caso, o Prof. Serra terá atentado contra a segurança dos negócios do estado!
Enviar um comentário