11 setembro 2008

Brasileirando a alma (17) (continua)

Passam mesmo à minha frente, aqui, no Núcleo Bandeirante, cidade satélite de Brasília, numa das suas ruas, quase 20 horas: mãe magra de filhinho ao colo, no meio outro filho (presumo) de cerca de 4 anos de pauzinho na mão, pai à frente com plásticos, vão de lata de lixo em lata de lixo, catando, remexendo. A criança de cerca de quatro anos tentou alçar-se na segunda lata de lixo, mas, claro, desconseguiu. Pergunto-me: custa alguma coisa tornar o social desigual uma natureza irremediável igual?
Sugestão: leia ou recorde aqui um texto meu de 2006.

3 comentários:

Lisa disse...

Não custa..mas pelos vistos parece que sim a alguém..
:-(
Lisa

Anónimo disse...

Esse é o nosso Brasil. De um lado luxo e riqueza. Do outro fome e pobreza. Espero que um dia isso acabe...

Anónimo disse...

E como são fortes as palavras do texto de 2006 linkado, prof! Nossa... fiquei impressionada. Esse foi mais um que caiu no ctrl+v/ctrl+c para entrar nos meus arquivos. Perfeito.