Antes de avançar para o tão misterioso e ao mesmo tempo generalizado conceito abre-latas de crise, deixem-me enunciar uma coisa que me parece evidente: Eneas Comiche e a Frelimo sumiram da visibilidade mediática, para serem substituídos de forma possante por Deviz Simango - a grande estrela polítia de momento -, pela Renamo e por Afonso Dhlakama.
No fim das contas, a Renamo conseguiu o que provavelmente não teria conseguido por outros meios: que falassem de si, de forma persistente, com uma intensidade feita ao mesmo tempo de amor e, mais frequentemente, de crítica. Um facto freudiano fascinante.
No fim das contas, a Renamo conseguiu o que provavelmente não teria conseguido por outros meios: que falassem de si, de forma persistente, com uma intensidade feita ao mesmo tempo de amor e, mais frequentemente, de crítica. Um facto freudiano fascinante.
2 comentários:
O fenómeno Deviz Simango é sintoma de maturidade política. Os partidos não fazem os autarcas e o povo começa a ver isso mesmo. O trabalho de autarca, pela sua proximidade, precisa de actores competentes, corajosos, criativos, responsáveis e com grande sentido de missão pública.
Quem conhece várias cidades do país sabe que o trabalho dos autarcas é muito diferente de uma para outra, apesar de pertencerem, muitas vezes ao mesmo partido.
Deviz Simango explicou isso ao povo, implicitamente, na sua acção como edil da Beira. Agora, não tinha alternativa senão avançar.
Esperemos pelo sufrágio.
Paula
Sim esperemos. entretanto, aguarde a continuidade da postagem...E obrigado.
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