16 setembro 2008

Ainda sobre Comiche e Deviz: uma posição de Azagaia

Com pedido de publicação e a propósito do afastamento das eleições municipais de Eneas Comiche e de Deviz Simango, recebi do rapper Azagaia uma carta que os leitores podem importar e ler aqui.

15 comentários:

micas disse...

Mais palavras para quê?

Tudo dito e de forma clara.

Assim, pudessem os homens da política ser: verticais!

Força.Muita força!

Anónimo disse...

Nao desanime Aza, vem as eleicoes e uma oportunidade para os municipes de Maputo e Matola mostrarem que nao gostaram das escolhas.

Carlos Serra disse...

As fotos da última postagem mostram uma impressionante moldura humana...

Anónimo disse...

Professor Serra uma coisa curiosa é diferente do que se pensa esses dois partidos daqui a 10 anos jamais terão a hegemonia.
Professor o povo moçambicano é muito radical gosta quando quer e desgosta quando quiser.
Eu sempre tenho dito que a Frelimo não pode se vangloriar que expulsou o colono foi o povo que decidiu, assim como a Renamo não pode achar que é dona da paz em moçambique o povo é que decidiu.

O eleitor de hoje é um eleitor virtual que eu chamo de eleitor globalizado por isso os partidos não podem se considerar como donos das pessoas isso é uma obsolescencia de ideias. O eleitor de hoje é tipo cliente tem o poder de dar o seu voto a quem ele quiser o voto é secreto.

Anónimo disse...

Ha dificuldades em acessar o seu blogger. ha espioes e sabotadores

Anónimo disse...

Vamos ver as multidões que os outros candidatos vão também poder mobilizar.Émbora eu creia que é uma base fraca para inferir tendências políticas ou de voto. Pelo menos em Moçambique.

É só pensar nos banhos de multidão que rodeavam Chissano na Zambézia, por exemplo. Contudo, nunca ganhou lá.

Alguém me dizia que as mesmas pessoas que iam dançar a levantar em ombros Chissano, eram as mesmas que iam dançar e levantar em ombros Dlakama. Os comícios podem ser como um carnaval. Uma oportunidade para as pessoas darem azo à sua sensualidade, ao seu amor à dança. Não são necessariamente uma manifestação de apoio político.

Anónimo disse...

Pois é mas nao foram nem maçarocas nem perdizes a organizar o show do Simango, foi a equipa dele por isso isso incomoda uns e outros até porque ainda nem começou a campanha.

Anónimo disse...

Ao anonimo que compara Chissano e Dhlakama na Zambézia. Toda a gente via a diferenca em número e mesmo o Chissano.

Deixem de desvalorizar, o processo da revolucão democrática em Mocambique comecou.

ASAK

Anónimo disse...

Meus Caros,
Pessoalmente, e com respeito do que muitos pensam, acho que Azagaia devia é se preocupar mais em fazer música, do que em fazer declarações sobre as suas preferências, ou seu alinhamentos a candidatos a eleições.
Deve se preocupar apenas com a "arte" de fazer música, para evitar cair em raciocínios ingénuos e menos reflectidos.
refere-se a Comiche e D. Simango como "homens" do povo, esquecendo-se que estiveram a dirigir seus municipios, antes d mais, pork foram confiados pelos seus partidos. hoje, não tiveram a mesma confiança, e só isso. apesar d tudo d extraordinário que fizem durante os seus mandatos.
E mais, Comiche não concorreu como independente não por ingenuidade, mas porque foi modesto e inteligente que o Daviz Simango. Ele percebe que fora do partido não teria a mínima chance de se suceder como edil. Digo; na Beira, se o candidato da Renamo não ganhar, será o da Frelimo e não Daviz. E provavelmente, será o desaparecimento político de Daviz Simango.
É a lógica que, infelizmente ou não, continua a comandar o funcionamento do nosso campo político-eleitoral.
Na politica o folclore e a azáfama, muitas vezes não leva a lado nenhum. Entre nós prova-se isso...
Nisto há muita coisa em "jogo" e raciocinios rápidos e apaixonados, não ajudam a ir muito longe.
Repito: sr Azagaia, que se preocupe em fazer música, e não comunicados ingénuos.

Abraços

C.Banú

Anónimo disse...

Cá nos meus botões acho bem bom que o azagaia faça ainda mais comunicados "ingénuos" assim não ficamos à mercê os folclores escritos.
Sacudu

Xiluva/SARA disse...

Ena, ena!!! Esta pérola dos raciocínios "rápidos" e do horror às massas brutas dá mesmo um bom caril de discussão. Que tal?

Anónimo disse...

Caro Banu, em algum lugar neste blog eu já havia chegado à mesma conclusão que tu: fora dos Partidos é morte política certa. Muitos acham que Moçambique mudou, que Deviz e Comiche tinham (um ainda tem) chances de ganhar.

Só que a história recente demonstra o contrário: Raul Domingos, Masquil e muitos outros não sobreviveram fora da Renamo. Creio que Comiche não sobreviveria fora da FRELIMO. Creio que Deviz não vai ganhar na Beira, apesar do ruido, e apesar de alguns ficarem irritados com esta afirmação.

Em relação às saras e quejandos não se preocupe com eles. Nunca debateram nada.

Obed L. Khan

Xiluva/SARA disse...

cá está ele, o fascio, o Goebels tropical, sempre arrogante.

Anónimo disse...

concordo que aza n se deve continuar a fazer musica.

Mas vendo as coisas de outro lado, creio que o homem esta criar lobes para um futuro asilio naquela cidade, atendendo que Maputo esta demais pesado para ele.

Anónimo disse...

Independentemente de estar a fazer música ou não o pensamento de azagaia é claro e justo e espelha o pensamento da maioria dos cidadãos com idade para votar, a FRELIMO ganha a belo prazer até hoje devido ao grande numero de abstensões que se verificam nos processos eleitorais, quem vota na sua maioria é a população do campo que é obrigada pelas estruturas do bairro, se aqui fosse como no brasil em que votar é uma obrigação e a sua falta é punível de diversas formas desde o impedimento de tratar documentos importantes, e outros de certeza que a história e a seriedade desses partidozecos seria outra, não brincariam com a vontade popular, não ignorariam o povo, não brincariam com as "bases"

Mas os eleitores comportan-se assim porque não vêm nem têm esperança de ter alguma alternativa a FRELIMO nos p´rximos tempos, quando aparecem alternativas como o deviz os senhores do poder tratam logo de isolar do rebanho, enfim é a nossa história e só nós podemos mudala

Aquele abraço

J. M.