Se na "A paz" de Aristófanes, Trigeu, farto da guerra, foi roubar a paz à guerra para viverem, ele e os produtores, em paz, em Moçambique parece que Dhlakama, faltando ontem à comemoração oficial dos acordos de paz assinados em 1992, foi roubar a guerra à paz para viverem, ele, os membros da Renamo e os guerrilheiros de Marínguè, na guerra.
Mas, de facto, Dhlakama roubou a guerra à paz? Aguarde, nas próximas horas, uma série com uma tentativa de resposta a essa pergunta.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Não conheço a Renamo! Só o nome...
Está bem, abri um elo em "Renamo", no próprio texto...
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